Guerra na Ucrânia hoje: o que precisa de saber

A NATO declarou a Rússia como “a ameaça mais significativa e directa” e convidou a Finlândia e a Suécia para se juntarem à aliança. Kiev anunciou a libertação de 144 soldados ucranianos numa troca de prisioneiros. A Síria reconheceu a independência e soberania das regiões separatistas de Donetsk e Lugansk. Artigo em actualização

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Um ataque a um prédio em Mikolaiv fez pelo menos dois mortos, avançou o governador Oleksandr Sienkevich EPA/GEORGE IVANCHENKO

Actualizado às 18h

▶ A NATO declarou a Rússia como a ameaça mais significativa e directa” à segurança euro-atlântica e “à paz e estabilidade". A aliança afirmou também que a China “declarou ambições e políticas coercivas”, desafiando os “interesses, segurança e valores” dos aliados.

▶ A NATO tomou uma “decisão histórica” quando convidou a Finlândia e a Suécia para se juntarem à aliança, afirmou Jens Stoltenberg. Para Ursula von der Leyen, a adesão dos países “torna a NATO maior, mais europeia e mais forte”.

▶ A Síria reconheceu oficialmente a independência e soberania das regiões separatistas de Donetsk e Lugansk, no Leste da Ucrânia.

▶ O referendo em Kherson vai acontecer nos próximos seis meses, disse o responsável da administração russa em Kherson, Kirill Stremousov. O procedimento irá confirmar a integração dos territórios ocupados na Federação Russa.

▶ As forças de reacção rápida da NATO, que irão ser reforçadas, estarão “prontas até ao próximo ano”, anunciou Jens Stoltenberg. Costa diz que Portugal contribuirá “de forma adequada” para o reforço das forças.

Volodymyr Zelensky pediu à ONU para rotular a Rússia como “estado terrorista” e investigações ao ataque a um centro comercial em Kremenchuk.

Ataque a prédio em Mikolaiv fez pelo menos dois mortos, avançou o governador Oleksandr Sienkevich.

Moscovo está a espalhar minas em Lisichansk, disse o governador regional. Segundo Sergii Gaidai, a cidade está a ser bombardeada sucessivamente, mas as tropas ucranianas ainda têm hipóteses de “derrotar o inimigo”.

▶ Kiev anunciou a libertação de 144 soldados ucranianos numa troca de prisioneiros com a Rússia. Esta foi a maior troca de prisioneiros de guerra entre os dois países, escreve o Guardian.

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