Afinal Kim Kardashian não arruinou vestido de Marilyn Monroe, diz museu
A socialite tinha sido acusada de danificar o vestido que a actriz usou em 1962 para cantar os parabéns ao presidente John F. Kennedy.
O vestido de Marilyn Monroe já estava danificado antes de Kim Kardashian o usar para o Met Gala, anuncia o museu Ripley’s Believe It Or Not, que o emprestou à socialite e influencer depois de o ter comprado por 4,81 milhões de dólares (4,6 milhões de euros) em 2016. “O facto é que ela não danificou, de forma alguma, a peça de vestuário no curto espaço de tempo em que foi usada na Met Gala”, assegura em comunicado.
A franquia americana dedicado a eventos bizarros e artigos incomuns, que detém um museu na Hollywood Boulevard, em Los Angeles, explica, em resposta ao site de notícias online TMZ, que foi registado um relatório em 2017 que concluiu que “uma série de costuras estavam puxadas e gastas”, bem como havia tecido rasgado na zona dos colchetes, entre outros danos. Nos últimos dias, somaram-se denúncias de estragos alegadamente feitos pela influencer ao vestido aquando do seu uso na gala do Metropolitan Museum of Art de Nova Iorque.
“Desde o início dos degraus [do museu], onde Kim pôs o vestido, até ao topo onde foi devolvido, o vestido estava no mesmo estado”, assegura Amanda Joiner, vice-presidente de Licenciamento, Publicação e Marketing Online da Ripley, que acompanhou Kim Kardashian durante todo o dia da cerimónia, citada pelo site TMZ. A responsável acrescenta que a empresa teve sempre o poder de dizer não, caso existisse o risco de o vestido se rasgar.
Um vídeo anteriormente partilhado pela Ripley, no YouTube, parece ir ao encontro das declarações da franquia, mostrando várias pedras em falta no vestido antes de a influencer o usar. Em comunicado, a empresa defendeu o empréstimo do vestido a Kim Kardashian, assinalando que “a Ripley tem vindo a recolher memorabilia notável da cultura pop, artigos históricos e artefactos inacreditáveis há anos”. Para a Ripley, a questão acabou mesmo por trazer algo de positivo: “Independentemente do lado do debate em que se encontre, a importância histórica do vestido não foi negada, mas sim realçada.”
A franquia americana acrescenta, em declarações no seu site, que não pagou a Kim Kardashian nem recebeu qualquer pagamento da influencer para o uso do vestido. Segundo a Ripley, Kim Kardashian doou a duas organizações solidárias na zona de Orlando, na Florida, em nome da empresa.
Redes sociais denunciaram estragos
Na quinta-feira, a socialite foi acusada, na rede social Instagram, através da conta de uma das maiores colecções de Marilyn Monroe, de ter arruinado o famoso vestido que tinha sido usado pela actriz em 1962, quando cantou Parabéns a você ao presidente John F. Kennedy, no Madison Square Garden. Entre os estragos relatados estavam um fecho de correr danificado, tecido rasgado na zona dos colchetes, alças estiradas e pedras em falta.
Durante a Met Gala, Kim Kardashian terá usado o vestido durante apenas alguns minutos para ser fotografada na passadeira vermelha, tendo trocado de seguida para uma réplica. Em entrevista à Vogue, a influencer tinha afirmado: “Tenho um enorme respeito pelo vestido e pelo que significa para a história americana. Nunca me quereria sentar com ele ou comer ou correr qualquer risco de o danificar, e não vou usar o tipo de maquilhagem corporal que costumo usar.”
O famoso vestido é da autoria do francês Jean Louis e terá custado originalmente pouco mais de mil dólares (955€). Actualmente, detém o título do vestido mais caro vendido num leilão, alcançado em 2016 com a compra pela Ripley.
Texto editado por Bárbara Wong