Filipe Raposo: variações em torno da “escuridão que dá origem à luz”

O pianista, compositor e orquestrador apresenta este sábado, em estreia e ao vivo, o segundo volume da sua trilogia das cores. Depois de Øcre, de 2019, Øbsidiana. No Centro Cultural da Malaposta, às 21h, seguindo-se no dia 11 o Coliseu do Porto.

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Filipe Raposo fotografado para o seu novo disco FILIPE FERREIRA

Foi um desafio a que Filipe Raposo se propôs e que teve a sua concretização num primeiro livro-disco em 2019: “Uma procura obsessiva pela justificação da cor nos seus símbolos”, como explicava em entrevista ao PÚBLICO por altura do lançamento. Na verdade, são ensaios sonoros que, convocando outras disciplinas, como a literatura, a pintura, o cinema ou a física, tomam a forma de livros-disco. Um total de três, em torno de outras tantas cores e respectivas variações cromáticas: o vermelho, o preto e o branco. O primeiro, com edição da Tinta-da-China, foi Øcre, seguindo-se agora, com a mesma chancela e idêntico formato, Øbsidiana. Composto e gravado em piano solo, é nesse formato que vai ser estreado ao vivo este sábado, no Centro Cultural da Malaposta, às 21h, tendo já outra apresentação marcada para dia 11, no Coliseu do Porto.

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