A arte de Joan viaja pelo mundo — e nós “roubámos” um azulejo no Porto

Joan Juncosa é um arquitecto catalão que se especializou em património. Nos últimos anos, reinventa baldosas e leva esta arte urbana — e o chão de Barcelona — a viajar pelo mundo. Encontrámo-lo perdido de amores pelos azulejos do Porto: “O paraíso dos azulejos”.

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Joan encontrou três falhas na fachada lateral da Igreja do Carmo Teresa Pacheco Miranda
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Uma composição foi colada numa parede de azulejos verdes na rua José Falcão Teresa Pacheco Miranda
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A assinatura (e manual de instruções) em cada azulejo Teresa Pacheco Miranda
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Joan começou o projecto durante a pandemia Teresa Pacheco Miranda
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A Fugas levou o arquitecto ao Banco de Materiais, instalado no Palacete dos Viscondes de Balsemão Teresa Pacheco Miranda
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@juncosa.art no Instagram Teresa Pacheco Miranda
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O catalão transforma os azulejos em obras de arte e coloca-as na rua Teresa Pacheco Miranda
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Um dos conjuntos de quatro telas Teresa Pacheco Miranda
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A palavra de ordem é “valorizar” Teresa Pacheco Miranda

“Panot de flor”, a chamada flor de Barcelona, é um mosaico hidráulico que pisamos no salão da Casa Amantler — uma das obras modernistas mais importantes da cidade espanhola parede meeira com a inconfundível Casa Batlló —, projectada entre 1898 e 1900 por Josep Puig i Cadafalch, catalão responsável pelo desenho de muitos dos mosaicos modernistas que resistem em Barcelona. Mais de um século depois, outro arquitecto espanhol agarrou nas baldosas, reinventou-as e criou uma obra de arte urbana que viaja por todo o mundo. “A minha obra é o menos importante”, diz à Fugas durante a passagem pelo Porto, “o paraíso dos azulejos”, que o apaixonam de igual forma. “O mais importante é o que está por detrás, essa catedral, essa fachada em concreto. Vivemos ao lado de sítios magníficos aos quais não prestamos a devida atenção. E isto faz-nos prestar atenção. ‘Uau! O que ali existia já era incrível’.”

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