O bruxo e o imã nos seus labirintos infernais: dois thrillers em Cannes
O sucesso de Cairo Confidentiel, de Tarik Saleh, projectou o novo filme do realizador sueco de origem egípcia para a competição de Cannes: Boy from Heaven. E depois da bruxa portuguesa de Cristèle Alves Meira, chegou à mesma secção, a Semana da Crítica, um assustador falso profeta, Ramses.
As reacções da imprensa internacional no Festiva de Cannes a Alma Viva, de Cristèle Alves Meira, primeira longa-metragem de ficção da realizadora luso-francesa que se estreou há dias na secção Semana da Crítica, começam a aparecer e são surpreendentes: do Le Monde ("um filme de contornos enigmáticos que consegue reunir num só gesto o trivial e o espiritual, a dureza do quotidiano e o brilho alegre de uma canção”), ao Libération, do Estado de São Paulo ("narrativa inquieta, de uma elegância notável, na fotografia de Rui Poças, génio da imagem") aos anglo-saxónicos, como o site Deadline (uma “charming coming of age story”) ou o Screen International: Alma Viva é “um pequeno trabalho, delicado mas envolvente, que com muito cuidado mantém a sua referência ao sobrenatural firmemente ancorada no realismo”.
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