Na Villa Margaridi, há mil anos de história e um arvoredo classificado
Estamos em Guimarães, mas a urbanidade não entra nesta quinta de cinco hectares cuja memória recua até antes da nacionalidade. É um monumento classificado em várias declinações e é um oásis que desce em patamares sobranceiros ao parque da cidade.
A tarde aproxima-se do final e nós estamos numa casa de fresco, onde o tecto são duas cameleiras, as paredes um jardim de buxo. Diante de nós, o eixo central deste jardim formal, criado na segunda metade do século XVII, que desemboca num pequeno tanque com chafariz. Estamos no último “momento” do jardim, olhando para os anteriores, desenhados “no contexto de uma Europa varrida pelo Concílio de Trento”. “Imagine-se aqui sentada, no século XVII, com todo o contexto social, político e religioso da época”, insta-nos José Couceiro. “Todos os dias são o mesmo”, prossegue, “que dia seria?”
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