Dores de crescimento com os Artistas Unidos
Taco a Taco, em cena no Teatro da Politécnica, embrenha-se nas dificuldades de adolescentes condicionados por um caldo cultural e familiar de masculinidade tóxica e colocados num cenário de bullying.
Todas as épocas parecem boas para falar de um assunto que, de uma maneira ou de outra, nesta ou naquela altura da vida, no passado, no presente ou no futuro, toca a todos. É uma das características do medo. Podia ser o bem-estar, ou a felicidade, mas isso este século já provou ser uma utopia, pois o medo, e tanto faz ser a sua experiência como uma possibilidade futura, é, de facto, o que mais permanece e atormenta, principalmente quando ainda não se tem a prática necessária para, melhor ou pior, lidar com ele. E aos 13 anos, ciente de que dentro de uma hora vai enfrentar Danny Guthrie no recreio, Max não tem esse apetrecho. Só medo. Afinal, o rapagão que o espera já faz a barba.
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