Boris Romantschenko, de 96 anos, sobreviveu aos campos de concentração de Buchenwald, Peenemünde, Mittelbau-Dora e Bergen-Belsen, na Alemanha, onde esteve preso durante a adolescência. Morreu na última sexta-feira após a sua casa, em Kharkiv, ter sido atingida por um projéctil russo, informou a neta.

Numa declaração feita esta segunda-feira, a fundação que administra os memoriais de Buchenwald e Mittelbau-Dora afirmou estar “profundamente consternada” com a notícia avançada pelos meios de comunicação social alemães.

Romantschenko nasceu perto de Sumi, na Ucrânia, e trabalhou “intensivamente” em campanhas pela memória dos crimes nazis. Foi vice-presidente do Comité Internacional Buchenwald-Dora, acrescentou a fundação.

“Em 2015, Boris Romanchenko (segundo a contar da direita, na fotografia abaixo) leu o juramento de Buchenwald ‘criando um novo mundo onde reinam a paz e a liberdade’, durante as celebrações do aniversário da libertação deste campo nazi”, acrescentou a fundação na sua conta de Twitter.