Explosão em prédio na Amadora faz 16 feridos e deixa 39 pessoas desalojadas

Seis bombeiros, chamados ao local para inspeccionar fuga de gás, sofreram ferimentos. Um deles, o único ferido grave, está “bem e estável”. Ficaram desalojadas 39 pessoas.

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Fuga de gás provocou explosão num prédio em Casal de São Brás, no concelho da Amadora Nuno Ferreira Santos
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Fuga de gás provocou explosão num prédio em Casal de São Brás, no concelho da Amadora DR
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Danos provocados pela explosão DR
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Fuga de gás provocou explosão num prédio em Casal de São Brás, no concelho da Amadora Nuno Ferreira Santos
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Fuga de gás provocou explosão num prédio em Casal de São Brás, no concelho da Amadora Nuno Ferreira Santos
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Fuga de gás provocou explosão num prédio em Casal de São Brás, no concelho da Amadora Nuno Ferreira Santos
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Fuga de gás provocou explosão num prédio em Casal de São Brás, no concelho da Amadora Nuno Ferreira Santos
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Fuga de gás provocou explosão num prédio em Casal de São Brás, no concelho da Amadora Nuno Ferreira Santos
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Fuga de gás provocou explosão num prédio em Casal de São Brás, no concelho da Amadora Nuno Ferreira Santos

Uma fuga de gás provocou uma explosão num prédio de oito andares em Casal de São Brás, no concelho da Amadora, esta quarta-feira.

O alerta para a explosão foi dado às 10h53. Há 16 feridos confirmados (seis bombeiros e dez habitantes do prédio), atingidos pela explosão enquanto verificavam a fuga de gás no prédio. Um dos bombeiros ficou em estado grave, com lesões na bacia e algumas fracturas depois de ter caído no poço do elevador, do 6º para o 2º andar. Foi operado e encontra-se “estável e bem”, afirmou Luís Carvalho, Comandante da Protecção Civil da Amadora

No que diz respeito aos restantes cinco bombeiros e aos moradores, os ferimentos são dados como ligeiros, tendo alguns sido transportados para o Hospital de São Francisco de Xavier e de Santa Maria, em Lisboa, e outros para o Hospital Fernando Fonseca, na Amadora.

“Os operacionais foram chamados ao teatro de operações para avaliarem uma fuga de gás. A explosão ocorreu no sétimo piso e apresentou alguma violência”, detalhou Hugo Santos, comandante operacional distrital da Protecção Civil de Lisboa, acrescentando que a equipa de bombeiros já se encontrava no interior do apartamento aquando da explosão.

Registaram-se “danos graves” na estrutura do prédio afectado, bem como outros danos em edifícios adjacentes. Todos estes blocos habitacionais foram evacuados pelas autoridades, por questões de segurança, e os moradores só poderão voltar às suas casas quando a Protecção Civil der sinal verde.

De acordo com informações recolhidas pelo PÚBLICO, a explosão foi ouvida a mais de um quilómetro de distância. Por volta das 13h encontravam-se no local 93 operacionais, apoiados por 34 veículos. Foram accionados meios dos bombeiros, INEM, Cruz Vermelha e Polícia de Segurança Pública.

Há 39 pessoas desalojadas

Esta manhã, eram 15 as pessoas desalojadas, todas moradoras do prédio onde ocorreu a explosão, disse, em declarações à agência Lusa, Luís Carvalho. Entretanto, o número subiu para 39 desalojados, somadas algumas pessoas que viviam no prédio nº 9, edifício adjacente, que, em algumas fracções, “não tem condições de habitabilidade”, declarou o Comandante.

Todos encontraram soluções de habitação. Destas 39 pessoas, oito foram realojadas através de uma resposta da Segurança Social, e 31 estão temporariamente em casa de familiares.

“Nós, neste momento, temos o prédio número 7, onde ocorreu a explosão, e depois temos o 5 abaixo e o 9 acima. O número 5 vai ficar habitável e o número 9 parcialmente. Só não vai ficar o último piso, junto à cobertura, porque o telhado ficou com alguns danos”, explicou.

Pelas 22:00, ainda se encontravam no local a protecção civil municipal, a polícia municipal, os bombeiros e as equipas sociais da Câmara Municipal e da Segurança Social, segundo Luís Carvalho.

“Os bombeiros estão a retirar elementos que estão em risco de queda na fachada. [...] Temos a polícia municipal e a protecção civil as famílias do edifício n.º 5 e n.º 9 para poderem voltar as suas habitações”, precisou.

com Lusa

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