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Brian Chesky, director executivo e co-fundador da Airbnb, anunciou esta madrugada que a plataforma de reservas de alojamento de curta duração “vai suspender todas as operações na Rússia e na Bielorrússia”. O anúncio, feito numa publicação na conta pessoal de Chesky no Twitter, que neste momento apresenta junto ao nome o ícone da bandeira ucraniana, não avança mais detalhes.
No entanto, em declarações à Business Insider, um representante da Airbnb confirma a decisão, indicando que a plataforma vai “impedir que os calendários aceitem novas reservas em ambos os países até nova indicação”. “Também restringiremos os utilizadores na Bielorrússia e na Rússia de fazerem novas reservas como hóspedes”, avança.
Em resposta à publicação de Chesky no Twitter, o serviço de apoio ao cliente da Airbnb confirmava ainda que a plataforma está a dispensar o pagamento de todas as taxas habitualmente atribuídas a hóspedes e anfitriões “em todas as reservas na Ucrânia neste momento”, juntando-se assim ao movimento de reservas solidárias que nasceu nas redes sociais como forma de apoio a quem tenta sobreviver à guerra.
Com a decisão anunciada agora por Chesky, a Airbnb entra para o leque de empresas – incluindo Ikea, Shell, BP, Apple, General Motors, e várias empresas no sector das viagens, como a Expedia – que suspendeu operações na Rússia na sequência da invasão da Ucrânia.
Já na segunda-feira, tinham anunciado a oferta de alojamento para “até cem mil” refugiados ucranianos.