Mais um teste ao FC Porto pós-Díaz

Ganhando ao Arouca, os “dragões” garantem que, na pior das hipóteses, sairão do clássico de dia 11, frente ao Sporting, com três pontos de vantagem.

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Jogadores do FC Porto treinam no Olival LUSA/JOSE COELHO

Neste domingo, ao final da tarde (18h, SPTV), o FC Porto não tem a liderança do campeonato em jogo, que a distância para o Sporting ainda permite tropeções, mas tem o segundo teste sem Luis Díaz.

Frente ao Marítimo, assistiu-se a um paradoxo interessante. A equipa mostrou-se pouco dependente do colombiano pelas soluções colectivas que encontrou para criar jogo ofensivo, mas, individualmente, o substituto directo do agora jogador do Liverpool, Pepê, não teve um desempenho feliz.

Frente ao Arouca, duas questões poderão, ou não, ter resposta: se este é mesmo um FC Porto capaz de prosperar sem Díaz e se Pepê é o “novo Díaz”, agora que chegou Galeno, um jogador de predicados e movimentos bastante mais parecidos com o colombiano.

Na antevisão da partida, Sérgio Conceição, que pode igualar um recorde de vitórias, abordou esse tema. “O Galeno esteve connosco numa fase inicial da carreira. Na altura, tínhamos jogadores para a sua posição que achava que davam uma resposta mais rápida e capaz. O Sp. Braga não só lhe deu esse ritmo competitivo, como aquilo que é necessário para alguém que alinha naquela posição. Tem várias características que nos podem ajudar”, elogiou.

Sobre o jogo em Arouca, Conceição desvalorizou o peso específico desta partida, apesar de este ser o jogo que antecede a recepção ao Sporting. Tal equivale a dizer que, com seis pontos de vantagem, um tropeção em Arouca, sobretudo na forma de derrota, pode significar dar aos “leões” a possibilidade de irem ao Dragão disputarem a liderança da I Liga.

Ganhando ao Arouca, os “dragões” garantem que, na pior das hipóteses, sairão desse clássico de dia 11 ainda com três pontos de vantagem para o Sporting – mantendo, portanto, uma última margem de erro, ainda que curta.

Para isso acontecer o FC Porto tem de ultrapassar uma equipa que, segundo o seu treinador, Armando Evangelista, quer arriscar e vencer. “Preferimos encarar o jogo a arriscar para ganhar do que com medo de perder. Se tivermos receio, estamos mais perto de não somar nada. Só com audácia e atrevimento podemos criar desconforto ao FC Porto. É possível tirar pontos ao líder do campeonato”, apontou.

Esta promessa vai ao encontro do que os arouquenses fizeram, no dia 21 de Janeiro, ao Benfica. Perderam e não foram propriamente capazes de criar perigo de forma constante, mas audácia, sobretudo na segunda parte, não faltou à formação de Evangelista

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