A Padaria da Né, na Damaia, tem o melhor pastel de nata da região de Lisboa

À primeira foi de vez: a padaria da Damaia estreou-se no Concurso do Melhor Pastel de Nata e arrecadou logo o primeiro prémio. A Aloma, de Campo de Ourique, ficou em segundo lugar.

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Os pastéis de nata da Padaria da Né convenceram o júri presidido por Virgílio Gomes DR

Foi uma surpresa: é da Padaria da Né que sai o Melhor Pastel de Nata da região de Lisboa. A pastelaria que nasceu há cerca de seis anos em Mafra e se mudou entretanto para a Damaia, Amadora, onde actualmente tem a fábrica e uma loja, convenceu o júri que avaliou os doces que se apresentaram ao concurso do Melhor Pastel de Nata de Lisboa, cujos resultados foram divulgados esta tarde durante o Congresso dos Cozinheiros, a decorrer nos Nirvana Studios, em Oeiras. Estreante nestas andanças, a Padaria da Né impôs-se entre os 12 finalistas e conseguiu melhor classificação que a Aloma, de Campo de Ourique (2.º lugar), e que a Patyanne, de Castanheira do Ribatejo (3.º), ambas já distinguidas em edições anteriores.

“A qualidade dos pastéis de nata era muito alta, foi muito difícil chegar ao veredicto”, afirmou Virgílio Gomes, investigador da área da gastronomia e presidente do júri. Os restantes jurados foram o pasteleiro Carlos Fernandes; Domingos Soares Franco, enólogo da José Maria da Fonseca; Maria Urmal, professora de padaria e pastelaria da Associação de Cozinheiros Profissionais de Portugal; Teresa Vivas, ligada a vários projectos de divulgação de gastronomia; Isabel Zibaia Rafael, autora de vários livros de receitas; e Duarte Lebre de Freitas, divulgador de gastronomia. 

Depois de terem sido anunciados os resultados, Hélio Esteves, pasteleiro da Padaria da Né, comentou à Fugas que, apesar de o prémio ter sido “o resultado do trabalho de vários anos”, foi “uma surpresa”. “Foi a primeira vez que concorremos, um colega falou-nos do concurso e decidimos tentar. Vínhamos confiantes, mas tínhamos a noção que todos os concorrentes eram muito fortes.” O pastel de nata da Padaria da Né - que também tem duas outras lojas em Odivelas e na Reboleira - é “100% tradicional”, sem qualquer inovação relativamente à receita original. “Não há segredo nenhum, é só o resultado do trabalho que temos vindo a fazer”, garante Hélio Esteves, que agora se prepara para “continuar a trabalhar e dar a provar o pastel de nata a muita gente”.

Assim que foi conhecido o resultado do concurso deste ano do Melhor Pastel de Nata, o telefone não parou de tocar na Padaria da Né. “Temos recebido muitas encomendas e muitos telefonemas a dar os parabéns”, confirmou à Fugas Noémia Rainho, a Né que dá nome à loja. Cada pastel de nata, “feito sempre com amor”, é vendido a 0,85€. 

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