Covid-19: não se justifica reabrir centro de vacinação do Queimódromo no Porto, diz task force

“Baixo ritmo” de inoculações faz com que deixe de se justificar a reabertura do CVC do Queimódromo, com a actual cobertura de centros de vacinação do Porto a ser capaz de responder às necessidades, no entender da task force.

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Vacinação está suspensa no Quemódromo desde 12 de Agosto devido à detecção de uma alegada falha na cadeia de refrigeração de cerca de mil vacinas Rui Gaudencio

task force que coordena o plano de vacinação contra a covid-19 em Portugal adiantou esta segunda-feira que não se justifica a reabertura do centro de vacinação do Queimódromo, no Porto, face ao “baixo ritmo” de inoculações.

“Tendo em conta o baixo ritmo de vacinação, uma vez que a esmagadora maioria da população já se encontra vacinada e a actual cobertura de centros de vacinação existente na cidade do Porto, foi considerado não se justificar a reabertura do CVC do Queimódromo”, afirmou a task force.

Em resposta à agência Lusa, a propósito da notícia avançada pela SIC de que o centro de vacinação do Queimódromo não vai reabrir, a task-force adiantou ter recebido o relatório relativo ao centro de vacinação por parte da Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS), “que decidiu pelo seu arquivamento”.

Em causa está a suspensão da actividade daquele centro de vacinação a 12 de Agosto, depois de detectada uma alegada falha na cadeia de refrigeração de cerca de mil vacinas.

A Lusa tentou contactar a IGAS, mas até ao momento não obteve nenhuma resposta.

Em 24 de Agosto, o coordenador nacional da task force, o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo, afirmou que a reabertura do centro no Queimódromo poderia “já não ser útil” independentemente do resultado da investigação em curso.

“Temos que ter a certeza de que, ao reabrir, as operações vão correr bem e, também, que aquilo tem utilidade, porque, nesta fase, começamos a estar no fim [da vacinação massiva] e podemos chegar à conclusão de que abrir uma estrutura daquelas no fim do processo pode já não ser útil”, declarou.

No mesmo dia, em comunicado, a Direcção-Geral da Saúde (DGS) avançou que a vacinação decorrida a 9 e 10 de Agosto naquele centro era “válida” e que os utentes não tinham de repetir a inoculação.

“A vacinação ocorrida no Centro de Vacinação Covid-19 - Queimódromo do Porto a 9 e 10 de Agosto de 2021 foi considerada válida, após análise do Infarmed - Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, IP, pelo que se considera que os utentes vacinados nestes dias não terão de repetir esta vacinação”, referiu a DGS.