Uma vertical de Muros Antigos que me reconciliou com a casta Alvarinho
Os vinhos Alvarinho, quando são mesmo bons, possuem maior riqueza do que os brancos de Loureiro. Têm um espectro sensorial mais amplo. O seu “problema” é serem demasiado insinuantes e efusivos em novos. Para se mostrarem em pleno, precisam que o tempo atenue esse ímpeto inicial.
É possível cansarmo-nos de vinho Alvarinho, provavelmente a nossa melhor casta branca? Sim, do mesmo modo que é muito fácil começarmos a torcer o nariz aos tintos dominados pela Touriga Nacional, por exemplo. Quando as castas são demasiado marcantes, pode suceder serem vítimas das suas próprias virtudes.
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