No Batareo é preciso entrar como o Egas Moniz, com uma corda ao pescoço

Uma das razões que me leva a não escrever sobre restaurantes de que gosto é que são pequenos e familiares e mesmo a pequena notoriedade que ganham com uma crónica minha pode prejudicar a qualidade.

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Nuno Ferreira Santos

Debatem-se muito quais são os sinais de que um restaurante é bom. O mais fidedigno é estar cheio de gente logo ao meio-dia, com uma fila de pessoas à espera. Estudem-se de perto estas pessoas: se são pacientes e estão bem-dispostas é porque o restaurante é bom. Se estão chateadas e com vontade de ir embora é porque ainda não sabem se vale a pena.

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