Leos Carax, o mestre das marionetas sisudas
Não é a obra-prima prometida. Tem as suas ousadias, este musical composto pelos Sparks, com os fios de Adam Driver e Marion Cotillard manipulados por Leos Carax. Obra-prima espectral? Não, ópera rock sisuda.
Não, não se é submetido à “lata” afrontosa de um David Lynch no ponto Wild at Heart — isto para recordar um momento electrizante do património de Cannes, quando o Love me Tender de Sailor e Lula fez o céu e a terra, durante alguns segundos, trocarem de lugar na competição de 1990.
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