A 10 de Junho de 2016, em França, um duelo entre franceses e romenos, no Stade de France, em Saint-Denis, marcou o início de um mês que ameaçava ser de angústia para os responsáveis da UEFA. Com 24 das 54 federações reconhecidas pelo organismo a competir, o Euro 2016 prometia ser apetecível dentro do relvado, mas os aspectos extra-desportivos assumiam o protagonismo: a França vivia sob a ameaça constante do terrorismo e num clima social conturbado – eram muitas as greves programadas. Cinco anos depois, os problemas da UEFA para o Euro 2020 são igualmente graves, mas bem diferentes: uma ideia insólita de Michel Platini, de espalhar a competição pela Europa, pode transformar-se na tempestade perfeita para Aleksander Ceferin, o seu sucessor. Com uma pandemia por resolver, Portugal vai, num Europeu repleto de restrições e com um formato nada equitativo, defender o seu primeiro título continental.
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