Foram três horas e meia de estradas e auto-estradas, muitas curvas e rectas infinitas, mas agora que chegámos não trocávamos este fim de tarde por nenhum outro. Estamos sentados num banco de jardim instalado no meio do campo florido. A casa centenária na espalda, o Norte da Serra da Estrela a insinuar-se à direita e, em frente, a Primavera amena em anfiteatro. Chilreiam os pássaros, ouvem-se os chocalhos de um rebanho no vale, um cão que ladra, o sino da igreja que rompe a anunciar a chegada mansa da noite.
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