Missas regressam dia 15 de Março. “Compasso” pascal é suspenso
Decisão foi anunciada esta quinta-feira pela Conferência Episcopal Portuguesa, que pede que se evitem manifestações que impliquem riscos para a saúde pública. “Compasso” pascal também está suspenso.
O Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) anunciou, esta quinta-feira, a reabertura das igrejas para a celebração pública presencial da Missa na próxima segunda-feira, dia 15. As procissões vão, contudo, continuar suspensas, assim como o tradicional “compasso” da Páscoa.
Apesar de não terem sido proibidas pelo Governo, a CEP optou por suspender as missas, a 21 de Janeiro. Depois de uma reunião daquele organismo, “o Conselho Permanente reflectiu sobre a situação actual da pandemia e decidiu que as celebrações da Eucaristia com a presença da assembleia sejam retomadas a partir do dia 15 de Março”, refere numa nota, enviada à Agência ECCLESIA, que avançou a notícia.
A CEP pede que se evitem procissões e outras expressões da piedade popular, como as “visitas pascais” e a “saída simbólica” de cruzes, de modo a evitar “riscos para a saúde pública”.
O regresso das celebrações públicas vai decorrer de acordo com as orientações da Conferência Episcopal Portuguesa de 8 de Maio de 2020 e “em consonância com as normas das autoridades de saúde”.
Nesse sentido, incluem-se mais de 80 indicações, nomeadamente, normas para a higienização dos espaços, das pessoas e dos objectos de culto. Estão igualmente previstas a reserva de quatro metros quadrados para cada participante, o “obrigatório o uso de máscara” para todos e a adaptação de rituais litúrgicos para evitar o contacto físico.
“Quanto à celebração doutros sacramentos, observem-se as normas de segurança e de saúde referidas nas mesmas orientações”, acrescenta a CEP no mesmo comunicado.
De acordo com o plano de desconfinamento anunciado esta quinta-feira pelo primeiro-ministro, António Costa, a partir de 19 de Abril são permitidos casamentos e baptizados com 25% de lotação e com 50% de lotação a partir de 3 de Maio.
As celebrações comunitárias tinham sido suspensas pela primeira vez devido à pandemia de covid-19 em Março de 2020, na primeira vaga, situação que se prolongou até ao final de Maio do mesmo ano.
Mantendo o dever geral de recolhimento pelo menos até à Páscoa, o plano de desconfinamento prevê a reabertura progressiva de sectores de actividade, desde que a situação epidemiológica do país o permita.