Bruce Springsteen admite uma acusação no caso de condução sob o efeito do álcool

O cantor era acusado de dois delitos: conduzir embriagado e condução imprudente.

Foto
A estrela de rock deve pagar uma multa de 500 dólares Reuters/EDUARDO MUNOZ

Poucos dias depois de ter estreado um podcast ao lado de Barack Obama, Bruce Springsteen admitiu ter conduzido sob o efeito do álcool. Em Novembro de 2020, a lenda da música rock foi detida na costa da Nova Jérsia por condução imprudente na sua mota. Agora, o juiz retirou as acusações, depois de o cantor ter confessado um dos crimes. 

Bruce Springsteen era acusado de dois delitos: conduzir embriagado e condução imprudente. Em Novembro passado foi mandado parar pela polícia quando conduzia a sua mota em Sandy Hook, uma península em Nova Jérsia — onde é proibido beber. Agora, foi presente em tribunal.

O juiz condenou o cantor ao pagamento de uma multa de 500 dólares (cerca de 409 euros) e perguntou quanto tempo Springsteen precisava para saldar a dívida. “Posso pagar imediatamente, meritíssimo”, respondeu a estrela de rock. “Acredito que consiga pagar já, mas não o vou obrigar a isso”, reconheceu, por sua vez, o juiz e deu-lhe uma semana para proceder ao pagamento. 

Os crimes de que Bruce Springsteen era acusado podiam levar a uma condenação de até seis meses de cadeia ou a uma multa de cinco mil dólares (cerca de 4090 euros). As acusações foram retiradas dado que até ao Verão de 2020, era permitido beber naquela zona de Nova Jérsia. Bruce Springsteen conduzia com 0,02% de álcool no sangue. No Estado da Nova Jérsia, o limite legal é de 0,08%. Ou seja, o cantor podia desconhecer que a lei havia mudado naquela parcela do território. 

A audiência foi à distância e Bruce Springsteen participou a partir de casa. O advogado do cantor, Mitchell J. Ansell, argumentou que a estrela não tinha qualquer registo criminal e que se responsabilizaria pelas suas acções. Pediu, ainda, que o tribunal multasse o arguido, em vez de lhe atribuir uma pena de prisão. Em comunicado, o advogado diz estarem “satisfeitos com o resultado da audiência”.

De acordo com relatório emitido pelos polícias que mandaram parar Bruce Springsteen, um agente tinha visto o cantor, às quatro da manhã, a beber um shot de tequila, mesmo antes de saltar para a mota. O polícia em questão perguntou se Springsteen tinha conhecimento da proibição de consumir álcool naquele local e se estava de saída.

Foi então reportado que o cantor “cheirava fortemente a álcool” e tinha os olhos mortiços. Durante o teste do nível de alcoolemia, Springsteen estava “visivelmente a balançar para trás e para a frente” e recusou inicialmente soprar o conhecido balão.

Curiosamente, a acusação feita a Bruce Springsteen foi dada a conhecer alguns dias depois do músico de 71 anos ter aparecido num anúncio da Jeep, onde prometia “esperança na estrada que se segue”. A marca reiterou a importância da mensagem passada pelo anúncio, “mais relevante do que nunca” — dada a situação política do país —, tal como “a mensagem que beber e conduzir nunca pode ser aceite”.

Sugerir correcção
Comentar