Uma filmografia para não esquecer os anos da sida

Não são muitas as incursões do cinema e da televisão sobre a epidemia de sida da década de 1980, e menos ainda as que se encontram facilmente em plataformas e DVD.

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Anjos na América, a peça-manifesto de Tony Kushner, foi transformada por Mike Nichols numa mini-série da HBO DR
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E Agora? Lembra-me, de Joaquim Pinto: um diário pessoal que serve igualmente como memorial dos amigos que o cineasta foi perdendo para a doença DR
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120 Batimentos por Minuto, de Robin Campillo, cruza sida e activismo na França dos anos 80 dr

It’s a Sin, a nova série de Russell T. Davies, explora os anos da sida no Reino Unido. É fácil esquecermo-nos, tal a hegemonia do cinema e do audiovisual norte-americano, que o resto do mundo também sofreu com a doença que, hoje, já não é a condenação à morte que durante as décadas de 1980 e 1990 devastou as comunidades LGBTQ internacionais. Robin Campillo recordou-no-lo com a sua história do activismo em França, 120 Batimentos por Minuto (2017)Antes, houvera o lendário testamento fílmico do cineasta independente britânico Derek JarmanBlue (1993), diário sonoro da sua vivência com o vírus; ou E Agora? Lembra-me (2013), do português Joaquim Pinto, diário pessoal em forma de “bloco de apontamentos visual” que serve igualmente como memorial dos amigos que o cineasta foi perdendo para a doença ao longo dos anos. 

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