A despedida a Carlos do Carmo: “Sabe, gostava tanto de o ouvir cantar como de o ouvir falar”
Esta segunda-feira, a Basílica da Estrela foi o cenário para o último adeus a Carlos do Carmo, “um dos expoentes máximos da cultura portuguesa”, o cantor que “não nasceu para o fado” mas que ao fado teria, “inevitavelmente”, de chegar, o homem “coerente e corajoso, de uma generosidade quase infinita”.
Uma das formas de comprovar a dimensão de um artista é lançar o olhar sobre a vida e perceber que, em cada momento, ele esteve lá. “Acompanhei a carreira desde que era solteira e casei no mesmo ano que ele. Tenho a colecção de discos toda, os vinis e os CD”, conta ao PÚBLICO Ermelinda de Oliveira, ela que, além disto, também partilha o ano de nascimento com Carlos do Carmo — era obviamente dele que falava à porta da Basílica da Estrela, em Lisboa, poucos minutos antes da missa de corpo presente do grande cantor e intérprete, do imenso fadista falecido no primeiro dia de 2021, aos 81 anos.
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