Azeite de Moura DOP: o lado romântico de uma cooperativa com 1300 produtores
Vender azeitona é um negócio e é preciso apostar no que produz mais. Mas isso não impede os olivicultores da cooperativa de Moura e Barrancos de continuarem a defender as variedades tradicionais. No futuro, quem sabe, como aconteceu com as castas de vinho, também elas poderão ser vistas como o que faz a diferença no azeite português.
Francisco Janeiro Félix tem hoje 44 anos mas ainda se lembra bem de, quando era pequeno, ver a azeitona a ser ensacada à mão. “Nem sequer havia gruas.” Olhando para o panorama que temos agora à frente, com as máquinas usadas para a apanha da azeitona, que fazem vibrar a árvore, a moto 4 que puxa os panos e as gruas que ajudam a despejar para dentro do reboque, é fácil perceber como as coisas mudaram nas últimas décadas.
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