Sem-abrigo. Há quem arrisque a vida para dormir num sítio seguro
O recolher obrigatório acautela o apoio às pessoas sem abrigo, que podem circular para ir buscar comida ou outros bens essenciais, mas dificulta os expedientes para angariar dinheiro e matar a ressaca.
O metro sai da estação, veloz. O tempo começa a contar. Tânia acelera pelo passeio estreito que ladeia a linha, cruza-a, escala o muro de dois metros e salta-o no bocadinho em que o arame farpado se interrompe. Tudo depressa, antes que o metro volte a passar. Do outro lado do muro, sente-se segura. “É uma aventura!”
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