Taylor’s lança raro (e cinematográfico) vinho do Porto: 90 anos, 2900 euros

Vinho raro e muito velho, o Taylor’s Very Old Tawny Port - Kingsman Edition, é lançado associado a The King’s Man, novo filme very british com Ralph Fiennes. Uma edição de apenas 700 garrafas, com preço recomendado de 2900 euros cada.

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É um lançamento cinematográfico. Esta quinta-feira rufaram os tambores na Taylor’s e por detrás da cortina a histórica casa de vinho do Porto apresentou ao mercado mais um vinho raro e único. Elaborado a partir das primeiras videiras plantadas após a praga da filoxera ter devastado a região do Douro, a partir de 1870, trata-se de um Tawny muito velho que resulta de um lote com idade média a rondar os 90 anos.

“A Taylor’s e o aclamado realizador Matthew Vaughn têm o prazer de anunciar o lançamento de um raro vinho do Porto para celebrar o próximo filme da 20th Century Studios The King’s Man [o terceiro deste universo], o Taylor’s Very Old Tawny Port - Kingsman Edition. O filme tem estreia mundial a 12 de Fevereiro de 2021”, informa a empresa, acrescentando que a ideia de lançar um vinho do Porto raro nasceu de um encontro de vontades entre a Taylor's e o realizador.

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O filme só chega em Fevereiro, mas quem quiser – e puder – pode a partir de agora desfrutar desta raridade. Cada garrafa tem o preço recomendado de 2900 euros e apenas 700 foram disponibilizadas para o retalho especializado.

Adrian Bridge, director-geral da Taylor’s, fala de um excitante projecto e ajuste perfeito e diz-se encantado com a associação da companhia ao filme de Matthew Vaughn: “A Taylor's encarna muitos dos valores retratados no universo Kingsman, incluindo o respeito pela tradição e ofício e um sentido muito britânico de estilo e talento”. Destaca também tratar-se de um vinho do Porto excepcional, de muita idade, “que irá fazer as delícias de coleccionadores e apreciadores de vinhos raros”.

Quanto ao vinho, a empresa diz que para criar esta edição exclusiva e limitada decidiu libertar alguns vinhos raros e muito valiosos das suas extensas reservas. “Algumas jóias raras sem preço e historicamente muito importantes. Uma colecção com um volume muito pequeno que é utilizada apenas em circunstâncias excepcionais”, como informa a empresa.

Nas notas de prova, a Taylor’s descreve-o visualmente com um núcleo profundo cor mogno castanho que se desvanece gradualmente através de uma auréola âmbar até um estreito bordo cor de ouro. A par da extraordinária complexidade multicamada que resulta dos muitos anos em casco, este raro vinho do Porto de grande idade é também sedutor e intenso no nariz, exibindo múltiplas dimensões de aroma opulento.

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Abre-se depois com uma rica confecção de melaço e caramelo, com notas de amêndoa e figo seco, seguido de um complexo picante de baunilha, pimenta preta, noz-moscada e canela, aromas discretos de cedro e bálsamo emergem fugazmente no fundo.

Quanto ao paladar, a empresa descreve-o com uma primeira impressão de textura suave e aveludada e um volume e densidade impressionantes resultantes de décadas de envelhecimento em casco. No palato médio, emerge uma acidez crocante e vibrante, fazendo o vinho parecer mais fresco e mais etéreo.

Fluindo no paladar de ponta a ponta, é uma corrente subterrânea de sabor rico, intenso e concentrado a manteiga de caramelo. O vinho tem um final extraordinariamente longo, deixando uma impressão persistente de aroma complexo e suave no paladar por muito tempo após ter sido consumido, completa a informação da empresa.

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