O São Luiz combate a pandemia com celebrações e artistas portugueses

Adiada quase toda a programação internacional, o teatro lisboeta aposta numa nova temporada quase exclusivamente doméstica. De Marco Martins, Mónica Calle e Ricardo Neves-Neves a Sandra Faleiro, Tónan Quito e Cláudia Dias. A ZdB assegurá um segmento próprio e o Teatromosca criará com Legendary Tiger Man.

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A Vida Vai Engolir-vos, o ambicioso projecto com que Tónan Quito se atira a quatro peças de Tchékhov de enfiada, abre a temporada do São Luiz PEDRO MACEDO

Logo após o encerramentos dos teatros ditado pelas medidas de contenção da pandemia, a directora do São Luiz Teatro Municipal, Aida Tavares, ocupou dias em reuniões com colegas de outras salas do país. Em conjunto, pensaram soluções a adoptar para os espectáculos inevitavelmente adiados e pressionaram o Ministério da Cultura a viabilizar alterações legislativas que protegessem os artistas, aumentando a proporção do cachet a pagar antecipadamente. Passada essa primeira onda de choque e a respectiva resposta de emergência, as energias da equipa do teatro municipal lisboeta centraram-se então no complexo puzzle da temporada 2020/21, por forma a conseguir acomodar, já a partir de Setembro, os 21 espectáculos previstos para os últimos meses que acabaram reagendados. E uma regra emergiu logo: emagrecer a programação internacional, limitando-a apenas a uma criação do italiano Pippo Delbono – que, ainda assim, envolve também criadores portugueses –, privilegiando o apoio e o espaço concedido aos artistas nacionais.

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