Sindicato dos jornalistas pede pacote de apoios para a comunicação social

Estrutura sindical lembra papel fundamental dos jornalistas para o esclarecimento da população com uma informação credível e responsável.

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Sindicato lembra papel fundamental dos jornalismo LUSA/MANUEL DE ALMEIDA

O Sindicato dos Jornalistas (SJ) apelou nesta sexta-feira ao Governo que aprove, “o quanto antes, um pacote de apoios à comunicação social, sob pena de o sector colapsar, no quadro do actual contexto de epidemia”.

“Confrontados com uma pandemia que terá um brutal impacto económico, importa assegurar, mais do que nunca, a preservação do jornalismo, um dos pilares da democracia”, diz a direcção do SJ em comunicado.

O sindicato saúda a decisão do Governo de autorizar que os quiosques de venda se mantenham abertos. “O jornalismo, e o que ele produz, são um bem de interesse público, cuja circulação não deve, em caso algum, ser interrompida”, acrescenta.

A estrutura sindical recorda que manter as redacções com um número de profissionais razoável e dotadas de meios técnicos “é fundamental para que os jornalistas possam continuar a desempenhar o seu papel, contribuindo para o esclarecimento da população com uma informação credível e responsável”. 

“Sem o trabalho dos órgãos de comunicação social e sem o esforço de muitos jornalistas, que aceitaram correr riscos para continuar a informar a população portuguesa, dificilmente as medidas de isolamento social teriam o impacto pretendido”, acentua o comunicado. 

Salienta ainda que “quando este momento excepcional passar”, a “retoma da economia será um processo lento, assim como morosa será a recuperação das empresas de comunicação social, que, antes da crise sanitária, já enfrentavam graves dificuldades”. 

“Com a situação de emergência que o país enfrenta, e com a perspectiva de agravamento da mesma, o SJ apela ao Governo que aprove um conjunto de medidas de apoio à comunicação social, que passem por garantir os postos de trabalho e salários dos jornalistas e por apoiar igualmente os trabalhadores precários, assegurando-lhes um rendimento mínimo”, conclui.

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