Harry e Meghan afastam-se da família real, passam a trabalhar e vão viver entre o Reino Unido e América do Norte
Palácio de Buckingham responde dizendo que assunto é complexo e que afastamento terá de ser bem discutido.
O príncipe Harry e Meghan Markle, duques de Sussex, anunciaram esta quarta-feira que se vão afastar da linha da frente da família real inglesa. Numa publicação partilhada nas redes sociais, o casal justifica a decisão com os seus planos para o seu filho, Archie Harrison Mountbatten-Windsor.
“Depois de muitos meses de reflexão, escolhemos fazer uma transição este ano naquele que será o início do nosso novo papel nesta instituição. Queremos deixar de ser altos membros da família real e trabalhar para sermos financeiramente independentes, enquanto continuamos a apoiar totalmente Sua Majestade, a Rainha”.
Os duques de Sussex dizem ainda que vão passar a viver entre o Reino Unido e os EUA, sublinhando que continuam “a honrar nosso dever para com a Rainha”.
Harry e Meghan dizem que a criação deste novo “espaço”, mais afastado dos holofotes mediáticos, facilitará o lançamento de uma instituição de caridade.
“Esperamos ansiosamente por poder partilhar todos os detalhes deste passo emocionante no seu devido tempo, enquanto continuamos a colaborar com Sua Majestade, a Rainha, o Príncipe de Gales, o Duque de Cambridge e todas as partes relevantes”, remata ainda o casal na mesma publicação.
Em reacção a este anúncio, fonte oficial do Palácio de Buckingham, citada pela BBC, afirma que a família real compreende o desejo de afastamento, mas refere que esta questão é complexa e que a discussão sobre essa decisão ainda está no início.
O anúncio da separação acontece depois de um período sabático de seis semanas no Canadá. Um eventual afastamento do casal começou a ganhar forma durante a época natalícia: na tradicional mensagem de Natal de Isabel II, o retrato de Harry, Meghan e Archie era o único — da família mais próxima — que não aparecia na secretária da rainha.