Marcelo tomou primeiro banho do ano nos Açores, terra que lhe dá “muita sorte”
A partir da ilha do Corvo, o chefe de Estado desejou um 2020 “de esperança”, com um “Governo forte, concretizador e dialogante”, uma “oposição forte e alternativa” e pediu que se concentrem esforços “na saúde, na segurança, na coesão e inclusão”.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, tomou esta manhã o seu primeiro banho de mar de 2020, aproveitando a água “muito boa” do Corvo, nuns Açores que lhe dão “muita sorte”.
“Cá fora não está frio nenhum. No momento em que mergulhámos irrompeu o sol e parou a chuva”, disse o chefe de Estado depois de um banho de menos de 10 minutos numa água a “17 graus, 17 graus e meio”, temperatura superior à de Cascais, onde Marcelo Rebelo de Sousa costuma tomar banho.
O Presidente contou ainda: “Os Açores dão-me muita sorte”. A acompanhar o chefe de Estado na incursão ao mar esteve um elemento da segurança, mas também algumas figuras do Corvo, nomeadamente o carteiro da ilha.
Antes, o Presidente da República esteve na primeira missa do ano assinalada no Corvo, ilha mais pequena dos Açores que foi escolhida por Marcelo para passar o ano.
A partir da ilha do grupo ocidental dos Açores, o chefe de Estado desejou um 2020 “de esperança”, com um “Governo forte, concretizador e dialogante”, uma “oposição forte e alternativa” e pediu que se concentrem esforços “na saúde, na segurança, na coesão e inclusão”.
Na tradicional mensagem de Ano Novo, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que, em Portugal, “esperança quer dizer Governo forte, concretizador e dialogante para corresponder à vontade popular que escolheu continuar o mesmo caminho, mas sem maioria absoluta”, numa referência ao executivo minoritário do PS, chefiado por António Costa.
A esperança também significa “oposição forte e alternativa ao Governo”, acrescentou, na mensagem em que confessou a sua admiração pelos “corvinos e açorianos”, que vivem no meio do Atlântico e em que também pediu “capacidade de entendimento entre os partidos, quando o interesse nacional assim exija”.