O turismo e as cidades, entre a salvação e a vida selvagem
O turismo tomou definitivamente Portugal na década que agora termina. Conhecemos a economia de partilha e fomos “invadidos” por alojamentos locais. As cidades requalificaram-se e ganharam glamour. Mas os preços dispararam e nunca se ouviu tanto a palavra “despejo”. Porto e Lisboa transformaram-se. E o que significa isso para quem habita lá?
A década cumpria os seus primeiros cinco anos e o turismo, já palavra forte no dicionário das cidades, ganhava dimensão. Em 2015, Portugal ultrapassava a barreira dos 10 milhões de hóspedes estrangeiros. Lisboa e Porto confirmavam-se como destinos turísticos de cobiça internacional. Mas para isso, e por causa disso, enfrentavam uma revolução. Com ganhos e danos.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.