Os conceituados Prémios de Moda Britânicos voltaram a reunir o melhor do que se faz na indústria no Reino Unido e não só, escolhendo a australo-sudanesa Adut Akech como Modelo do Ano. Entre os designers de todo o mundo, a organização distinguiu Daniel Lee, o director criativo da marca Bottega Veneta, desde 2018, e cujas ideias revolucionaram a linha da empresa italiana de artigos de luxo. Lee venceu ainda o prémio de Designer de Acessórios do Ano e, coerentemente, a própria Bottega Veneta venceu o galardão de Marca do Ano.
Ainda entre os premiados internacionais, o prémio líder de negócios, para o qual estava indicado o português José Neves e a sua plataforma online de moda de luxo Farfetch, foi conquistada por Remo Ruffini, da Moncler, enquanto o luxo urbano foi declarado pela Fenty. O prémio Isabella Blow, atribuído ao melhor criativo de moda, foi entregue a Sam McKnight, o cabeleireiro conhecido pelo seu trabalho com celebridades como a princesa Diana, Kate Moss e Lady Gaga ou pelas suas colaborações com casas de moda como a Chanel, Fendi, Balmain e Burberry.
O prémio Design foi atribuído ao escocês Christopher Kane, pela sua linha em nome próprio, e o galardão Pioneira a Sarah Burton, a directora criativa da casa Alexander McQueen, que desenhou o vestido de noiva de Kate Middleton.
Ao nível doméstico, o prémio Designer Britânico do Ano foi para Kim Jones (Dior Men), na moda masculina; e (outra vez) para Daniel Lee (Bottega Veneta), na moda feminina. O prémio Talento Emergente distinguiu Bethany Williams (com marca epónima), na criação de peças masculinas, e Rejina Pyo (com marca com o mesmo nome), na de femininas.
Os prémios foram divulgados durante a noite de segunda-feira, 2 de Dezembro, no Royal Albert Hall, em Londres, numa cerimónia em que foram homenageados Giorgio Armani, com o prémio Carreira, e a modelo Naomi Campbell, com o prémio Ícone da Moda.