Sintra com orçamento municipal de 241,6 milhões de euros para 2020
Segundo a câmara, o investimento será em quatro eixos fundamentais: a emergência social, o apoio a famílias e grupos vulneráveis, o acolhimento de imigrantes e o fortalecimento das instituições de sectores sociais.
A Câmara Municipal de Sintra aprovou nesta segunda-feira o orçamento municipal para 2020, de 241,6 milhões de euros, mais 35,8 milhões do que o inicialmente aprovado no ano anterior, informou a autarquia.
O orçamento para 2020 é de 241,6 milhões de euros, o “maior orçamento dos últimos cinco anos”, resultado “de um reforço programado no âmbito do plano municipal de obras públicas”, explicou a autarquia do distrito de Lisboa, numa nota, realçando que “em 2014 o orçamento municipal de Sintra foi de 152 milhões euros e em 2019 de 205,8 milhões de euros”.
“Em 2020, com um orçamento para a acção social na ordem dos 7,6 milhões de euros, vamos centrar o investimento em quatro eixos fundamentais: a emergência social, o apoio a famílias e grupos vulneráveis, o acolhimento de imigrantes e o fortalecimento das instituições de sectores sociais”, sublinhou o presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta (PS), citado no comunicado.
Na área da Educação, o orçamento para o próximo ano prevê um investimento de 13,4 milhões de euros na ampliação e requalificação de equipamentos educativos e refeitórios escolares.
De acordo com a autarquia sintrense, em 2020 vão ser investidos 22,3 milhões de euros na rede viária do concelho e 6,1 milhões de euros na criação de espaço verdes e parques urbanos.
A adesão de Sintra ao passe único para a mobilidade na Área Metropolitana de Lisboa tem prevista anualmente uma despesa de 4,5 milhões, que se manterá em 2020.
Nos próximos três anos, o município de Sintra deverá investir “35,4 milhões no sector da saúde”, para prosseguir com “o novo Hospital de Sintra e a construção de novas unidades de Saúde em Belas, Rio de Mouro e Colares”, destacou a CMS.
A autarquia prevê ainda “investir mais 32 milhões de euros até 2022” na rede viária concelhia e mais 13 milhões de euros na área da Educação durante o mesmo período.
Ao nível da despesa corrente, “após uma fase de redução e controlo, será registado um crescimento na ordem dos 14,2%”, indicou o município, salientando que este crescimento da despesa corrente, em 2020, “é sobretudo o resultado da transferência de competências em matéria de Educação, nomeadamente da gestão dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do secundário, um encargo na ordem dos 9 milhões de euros para 2020”.
O município destacou ainda que a taxa de IMI se manterá em 2020 nos 0,33, “prevendo arrecadar 47 milhões de euros com esta receita”.
Relativamente ao co-financiamento nacional e comunitário, no âmbito de protocolos e candidaturas firmadas, é esperada uma receita de 10,1 milhões de euros, com maior expressão nas áreas da mobilidade urbana sustentável e da saúde.