“Escusam de gritar, que Deus não é surdo”

Ruído provocado por algumas igrejas evangélicas deixa vizinhos de cabelos em pé. Há gritos e choros, música e amplificadores de som. Alvos das queixas dizem estar a ser vítimas de intolerância religiosa.

Foto
nuno ferreira santos

Rita Rocha chega a ter pensamentos pecaminosos: “Tenho de fazer qualquer coisa, não aguento mais.” O calvário desta antiga cabeleireira septuagenária começou há dois anos, altura em que o antigo armazém que tinha no rés-do-chão por baixo de casa, no Carregado, foi ocupado por uma igreja de inspiração evangélica.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.