A beleza inclassificável das Montanhas Azuis na paisagem de Sines

Chegado a Sines, o Festival Músicas do Mundo foi fértil em concertos festivos nos dias que antecedem a entrada em cena dos grandes protagonistas no Castelo. De Brooklyn, os Red Baraat foram um dos exemplos mais incisivos. Mas o momento alto caberia ao trio Montanhas Azuis.

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Montanhos Azuis são Norberto Lobo, Marco Franco e Bruno Pernadas: três admiráveis tecedores de melodias Mário Pires / FMM
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No Festival Músicas do Mundo, tal como noutros eventos de características semelhantes, a programação faz acompanhar o nome da banda ou do artista da indicação do seu país de origem. É uma forma de lançar umas pistas na direcção do público sobre aquilo que poderá encontrar em palco, de valorizar a diversidade geográfica e mesmo de explicitar questões de pertença a um território que, não raras vezes, têm uma dimensão política (em relação a regiões anexadas ou que não se revêem nas fronteiras ditadas pelos mapas). Só que há casos, e os primeiros dias do 21.º FMM em Sines foram generosos nesse aspecto, em que essa informação pode conduzir ao engano, lançar expectativas não observáveis em palco ou simplesmente não dizer rigorosamente nada sobre a música que teremos diante de nós.

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