Kim Kardashian decidiu voltar atrás na escolha de nome para a marca de roupa interior para moldar o corpo, que anunciou na semana passada. A estrela de televisão foi criticada pela escolha da palavra Kimono, que muito antes de ser registada para a sua marca já descrevia um tipo de vestes tradicionais japonesas.
O nome escolhido suscitou uma chuva de críticas de apropriação cultural. “Apelidar o teu produto/startup com palavras japonesas pode parecer moderno e tal, mas é mau para nós quando as nossas culturas são diluídas por nomes de marcas que não têm nada a ver com o que a palavra representa na realidade”, sublinhou, por exemplo, uma utilizadora no Twitter. Até o presidente da câmara de Quioto, Daisaku Kadokaw, se envolveu, pedido a Kim para “reconsiderar” a escolha de palavra, conta o Independent.
Numa reacção inicial, Kim Kardashian deu a entender que não iria mudar o nome da marca, afirmando através de uma declaração, citada pelo New York Times, que não tinha planos “para redesenhar ou lançar quaisquer peças parecidas ou que representassem uma desonra para o traje tradicional [do Japão]”.
Acabou por voltar repensar a decisão. Esta segunda-feira, afirmou que afinal não iria usar o nome para a sua marca. “Quando anunciei o nome da minha linha de roupa interior, fi-lo com as melhores intenções”, escreve agora. “Estou sempre a ouvir, a aprender e a crescer — por isso aprecio a paixão e as variadas perspectivas que as pessoas me trazem.”