Guimarães tem um gangue que preserva a memória e o território através do teatro

Criado há dois anos, o Gangue de Guimarães conta com 76 artistas inscritos. O projecto, que já deu origem a várias performances, quer ser um instrumento para afirmar a cidade como um centro de criação artística, com a sua própria massa crítica, e não apenas como local de passagem para espectáculos vindos de fora.

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Arquivo Público, de Manuela Ferreira, é uma das várias criações já estreadas pelo Gangue de Guimarães – foi construída a partir das memórias de espectadores locais DR

Quando assumiu a direcção artística do Teatro Oficina, em Setembro de 2016, João Pedro Vaz decidiu que não seria apenas o encenador titular da companhia. Interessava-lhe também “olhar o território” e ajudar a tornar Guimarães numa cidade que, além de dispor de uma programação cultural que abrange “o melhor que se faz no país e no mundo”, também “presta atenção ao que se faz mais perto”.

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