Conan Osiris não vai à final da Eurovisão

O português, que actuou em 15.º lugar na semifinal desta terça-feira, não conseguiu chegar à cerimónia de sábado em Telavive.

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Conan Osiris cantou Telemóveis Reuters/RONEN ZVULUN
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Conan Osiris Reuters/RONEN ZVULUN
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Conan Osiris EPA/ABIR SULTAN
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Netta Barzilai, a vencedora da final da Eurovisão que o ano passado se realizou em Portugal, actua durante a primeira semifinal da edição deste ano Reuters/RONEN ZVULUN
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Os apresentadores da primeira semifinal da Eurovisão em Telavive, Israel EPA/ABIR SULTAN
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A música sérvia, interpretada por Nevena Bozovic EPA/ABIR SULTAN
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Kate Miller-Heidke, concorrente da Austrália EPA/ABIR SULTAN
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A concorrente da Austrália, Kate Miller-Heidke Reuters/RONEN ZVULUN
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A concorrente da Austrália, Kate Miller-Heidke Reuters/RONEN ZVULUN
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Katerine Duska da Grécia EPA/ABIR SULTAN
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A concorrente grega EPA/ABIR SULTAN
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O grupo Hatari da Islândia Reuters/RONEN ZVULUN
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Hatari da Islândia Reuters/RONEN ZVULUN
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Concorrente da Islândia, Hatari EPA/ABIR SULTAN
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Zala Kralj e Gasper Santl da Eslovénia EPA/ABIR SULTAN
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Actuação de Darude feat. Sebastian Rejman, os concorrentes da Finlândia EPA/ABIR SULTAN
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Joci Pápai, concorrente da Hungria EPA/ABIR SULTAN
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Joci Pápai, repetente pela Hungria EPA/ABIR SULTAN
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Eliot, concorrente da Bélgica EPA/ABIR SULTAN
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Oto Nemsadze, concorrente da Geórgia, cantou Keep on going EPA/ABIR SULTAN
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Concorrente da Estónia, Victor Crone Reuters/RONEN ZVULUN
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O grupo Tulia, concorrente à Eurovisão pela Polónia EPA/ABIR SULTAN
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Zena, concorrente da Bielorrússia Reuters/RONEN ZVULUN
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Darude feat. Sebastian Rejman, os concorrentes da Finlândia Reuters/RONEN ZVULUN
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Da Eslovénia, os concorrentes Zala Kralj e Gašper Šantl Reuters/RONEN ZVULUN
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O grupo D mol, concorrentes de Montenegro Reuters/RONEN ZVULUN
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O grupo D mol, concorrentes de Montenegro Reuters/RONEN ZVULUN
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O Chipre concorreu com a cantora Tamta Reuters/RONEN ZVULUN
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O Chipre concorreu com a cantora Tamta Reuters/RONEN ZVULUN
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O concorrente de San Marino, Serhat Reuters/RONEN ZVULUN
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O concorrente de San Marino, Serhat EPA/ABIR SULTAN
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Lake Malawi, da República Checa EPA/ABIR SULTAN
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Lake Malawi, da República Checa Reuters/RONEN ZVULUN
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Os dez semi-finalistas EPA/ABIR SULTAN

Telemóveis era a 15.ª canção da noite, a antepenúltima a subir ao palco da primeira semifinal do Festival Eurovisão da Canção 2019, a 64.ª edição do concurso. E acabou por não passar à final. Confirmando o desfecho para que apontavam as casas de apostas, e mesmo tendo sido o tema que mais entusiasmo gerou dentro da arena da Expo Tel Aviv, pelo menos a julgar pelo que se ouviu através da televisão, a canção de Conan Osiris não vai ser interpretada no sábado em Israel.

Vestido de verde, com a cara semitapada por uma máscara verde escura de fibra de algodão, o português actuou acompanhado de João Reis Moreira, o seu fiel bailarino, também vestido de verde. Foi o segundo participante a ser entrevistado no green room, com o apresentador Assi Azar a brincar com a delegação portuguesa. Ainda assim, nem o júri nem os telespectadores consideraram que a canção e o fenómeno Conan Osiris mereciam passar à fase seguinte da competição.

Os países apurados para a final foram a Grécia, a Bielorrússia, a Sérvia, Chipre, a Estónia, a República Checa, a Austrália, a Islândia, São Marino e a Eslovénia.

A noite, que foi comentada em directo na RTP1, com um som que deixou um pouco a desejar, por José Carlos Malato e Nuno Galopim, sempre bastante crítico em relação às canções, arrancou com Netta (Barzilai), a vencedora da final do ano passado em Lisboa que levou à concretização do festival em Israel. A primeira coisa que se viu foi um vídeo com uma actriz infantil encarnando a artista, e tentando contar a história da cantora de Toy sob o mote “dare to dream” ("ousem sonhar").

Logo se passou para o desfile das canções a concurso. O Chipre foi o primeiro país a apresentar-se, com Replay, de Tamta, cantora georgiana que vive na Grécia. Seguiu-se a Eslovénia, com a pop electrónica do casal Zala Kralj & Gašper Šantl, às vezes também escrito ZalaGasper, que interpretou Sebi (ela a cantar e ele na guitarra em playback). Depois, o trio checo Lake Malawi, com a pop anos 1980 de Friend of a friend, com cores e luzes.

Passado o primeiro intervalo, ouviu-se bielorrussa Zinaida Kupriyanovich, uma adolescente de 16 anos que se apresenta como ZENA, e que trouxe vários dançarinos e fogo. A sérvia Nevena Božović, que já tinha ido em 2013 à Eurovisão como membro do grupo Moje 3, interpretou Kruna, balada pop/rock/folk bilingue com fumo. A Austrália enviou Kate Miller-Heidke e a sua música de dança pop misturada com ópera em Zero Gravity, uma canção sobre a depressão pós-parto, bem como uma disposição de palco que incluía uma terra por baixo dela e das dançarinas, todas no ar.

Após o segundo intervalo da competição veio o industrial-tecno-metal dos islandeses Hatari, um grupo anticapitalista e pró-causa palestiniana – disseram, por exemplo, que a edição deste ano assentava numa mentira. Trouxeram um ambiente sado-maso para o palco, onde interpretaram Hatrið mun sigra, ou seja, “o ódio vai prevalecer”. Pela Estónia, o sueco Victor Crone interpretou a sua Storm, que começa com guitarra acústica – ecos dos tempos que passou a aprender escrita de canções em Nashville – e depois explode para uma canção pop, com nuvens e trovões atrás.

Pela Grécia, a greco-canadiana Katerine Duska interpretou Better Love, que também gerou umas quantas palmas na arena. O turco Serhat, que lembrou vagamente Leonard Cohen e é também apresentador e produtor televisivo, fechou as actuações da noite, com a simples Say na na na, caracterizada pela repetição e por um ambiente disco.

Além das canções que estavam a concurso, também actuou na arena Dana International, a vencedora israelita de há 21 anos, quando cantou Diva em Birmingham​. Fez uma versão de Just the way you are, de Bruno Mars, com uma mensagem que se pretendia inclusiva.

Quanto à participação portuguesa, para o ano há mais.

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