Redes sociais: no Schemer importam as pessoas
O objectivo do Schemer, para além de divertir quem o usa, é ajudar a partilhar experiências. Talvez esta possa ser a vertente lúdica que faltava ao Google + e que sobeja ao Facebook
O Schemer é a (quase) rede social da actualidade e é da Google. Já é do conhecimento comum que o gigante norte-americano está a apostar em destronar o Facebook do lugar que ocupa. Seis meses depois do Google +, eis que surge o Schemer.
No Schemer não é possível adicionar amigos e não é possível usá-lo sem o Google +. Na verdade, o Schemer não é uma rede social. Para já é apenas um "plug-in" (versão beta), mas não sabemos se será sempre assim.
O que podemos fazer com o Schemer? Podemos partilhar "schemes", que são simplesmente coisas que queremos fazer ou que já fizemos. É simples e acaba aqui a parte importante do "schemer".
Mas existem outras funcionalidades possíveis, como marcar "tags" de interesse, escrever comentários nos "schemes", saber quais são os amigos com quem partilhamos os mesmos "schemes" e até, através do Google +, enviar-lhes uma mensagem.
O objectivo do Schemer, para além de divertir quem o usa, é ajudar partilhar experiências. Talvez esta possa ser a vertente lúdica que faltava ao Google + e que sobeja ao Facebook.
Alguns blogues da especialidade já começaram a falar da coisa, dizendo que se parece ao Foursquare mas, na verdade, o Places e o Latitude são as propostas da Google para redes sociais baseadas na localização dos seus utilizadores.
No Schemer importam as pessoas, o que fizeram e o que querem fazer. A nível da aparência parece-se bastante com o Tumblr, sobretudo quando assinalamos uma "tag" com um coração ou quando brincamos com o bigode do logo.
Relativamente à interacção, é semelhante à do Twitter, uma vez que o Schemer é uma rede social rápida e, à excepção dos comentários, é raro escrever-se mais do que meia-duzia de palavras em cada "scheme".
Mas o que é que o Schemer traz de novo? Nada de especial… mas quem usa parece estar a gostar.