Participantes desfilaram em cerimónia a que nem Marcelo faltou

Delegações desfilavam na passadeira azul no Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia.

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Amaia e Alfred, os representantes de Espanha Reuters/RAFAEL MARCHANTE
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Amaia e Alfred, os representantes de Espanha Reuters/RAFAEL MARCHANTE
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ZiBBZ, da Suíça Reuters/RAFAEL MARCHANTE
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SuRie, do Reino Unido Reuters/RAFAEL MARCHANTE
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Claudia Pascoal, com Isaura Reuters/RAFAEL MARCHANTE
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Franka , da Croácia Reuters/RAFAEL MARCHANTE
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Aisel, do Azerbaijão Reuters/RAFAEL MARCHANTE
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Jessica Mauboy, da Austrália Reuters/RAFAEL MARCHANTE
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Eugent Bushpepa, da Albânia Reuters/RAFAEL MARCHANTE
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Eleni Foureira, de Chipre Reuters/RAFAEL MARCHANTE
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Mikolas Josef, da República Checa Reuters/RAFAEL MARCHANTE
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Mikolas Josef, da República Checa Reuters/RAFAEL MARCHANTE
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Rasmussen, da Dinamarca Reuters/RAFAEL MARCHANTE
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Elina Nechayeva, da Estónia Reuters/RAFAEL MARCHANTE
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Eye Cue, da Macedónia Reuters/RAFAEL MARCHANTE
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Netta, de Israel Reuters/RAFAEL MARCHANTE
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A representante de Israel Reuters/RAFAEL MARCHANTE
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Cesar Sampson, da Áustria Reuters/RAFAEL MARCHANTE
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DoReDoS, da Moldávia Reuters/RAFAEL MARCHANTE
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Os italianos Ermal Meta e Fabrizio Moro Reuters/RAFAEL MARCHANTE
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Madame Monsieur, de França Reuters/RAFAEL MARCHANTE
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Contestant Alexander Rybak of Norway poses on the blue carpet during the opening party for the Eurovision Song Contest at the Maat museum in Lisbon, Portugal May 6, 2018. REUTERS/Rafael Marchante Reuters/RAFAEL MARCHANTE

A cerimónia de abertura do Festival Eurovisão da Canção, em Lisboa, que incluiu o desfile das 43 delegações concorrentes numa passadeira azul e que decorreu à beira rio, terminou neste domingo com uma visita surpresa do Presidente da República Portuguesa.

Ainda as delegações desfilavam na passadeira azul estendida na rua entre o Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia (MAAT) e o rio Tejo, pelas 19h40, quando Marcelo Rebelo de Sousa chegou ao local, entrando directamente para a tenda montada em frente ao Museu da Electricidade, onde decorreu uma festa à qual os jornalistas não puderam aceder, com excepção da RTP, disseram à agência Lusa várias fontes ligadas à organização.

Além de Marcelo Rebelo de Sousa, na festa esteve também o ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, bem como alguns vereadores da autarquia da capital, e o presidente do Conselho de Administração da RTP, Gonçalo Reis.

Já perto das 21h, ainda a última delegação, a portuguesa, não tinha chegado a meio ao da "passadeira azul". Cláudia Pascoal, a intérprete, e Isaura, a compositora, mostraram-se cansadas, partilhando com a Lusa que já nem sabiam a hora a que tinham começado o percurso.

A reacção de fãs e jornalistas "tem sido incrível", disseram à Lusa em coro. Apesar de toda a azáfama e atenção, o festival "tem sido super calmo, acima de tudo".

Cláudia Pascoal e Isaura, a dupla de O Jardim só começou a percorrer a passadeira azul ao final do dia, mas tudo começou ao início da tarde deste domingo, quando pelas 15h os jornalistas que iam chegando começavam a ser arrumados em compartimentos criados ao longo do passeio situado em frente ao Museu de Arte Arquitectura e Tecnologia (MAAT).

Portugal partilhou o espaço com profissionais da Finlândia, da Arménia, da Suíça e da Irlanda. A escadaria do edifício ficou reservada aos fãs, acreditados para o festival tal como os jornalistas.

A zona entre o MAAT e o Museu da Electricidade esteve toda a tarde sob fortes medidas de segurança, quer em terra, quer no rio, e com algumas restrições à circulação de jornalistas, fotógrafos e fãs.

Às 17h10, a delegação da Albânia foi a primeira a percorrer a passadeira azul, tendo, cerca de meia hora depois chegado a meio do percurso onde a organização colocou uma esfera armilar onde cada colocava uma garrafa de vidro, onde estava pintada a bandeira do seu país.

Pelas 18h30, a delegação da Albânia foi também a primeira a entrar na tenda transparente montada em frente ao Museu da Electricidade, onde decorreu uma cerimónia interdita a jornalistas e onde uma a uma foram entrando as 43 delegações.

Com alguns interpretes a serem mais abordados do que outros, houve também espaço para alguns cantarem "à capela" partes dos temas que vão defender no concurso, como as representantes da Austrália, Jessica Mauboy, e da Estónia, Elina Nechayeva, ou o da Bielorrússia, Alekseev.

Além das delegações, desfilaram ainda pela passadeira azul as quatro portuguesas a quem cabe este ano a tarefa de apresentar as semifinais e a final do concurso: a actriz Daniela Ruah e as apresentadoras de televisão Filomena Cautela, Sílvia Alberto e Catarina Furtado, todas em vestidos de gala.

Daniela Ruah, a viver nos Estados Unidos e uma das protagonistas da série NCIS Los Angeles, emitida em todo o mundo, foi a que mais chamou a atenção dos jornalistas espalhados ao longo da passadeira. A um jornalista suíço, espantado por vê-la ali, explicou que é portuguesa. "A todos os que não sabem, eu sou portuguesa e tenho muito orgulho do meu país", afirmou para uma câmara.

A 63.ª edição do Festival Eurovisão da Canção decorre em Lisboa, com o "quartel-general" montado no Parque das Nações. As semifinais decorrem na terça e na quinta-feira, na Altice Arena, e a final está marcada para sábado no mesmo local.