Cimeira de líderes foi uma desilusão

Os Crusaders continuam a recuperar terreno e atropelaram em Brisbane os Reds, por 57-29

Hurricanes mantêm-se na luta pelo “playoff”

Os Hurricanes conseguiram a sexta vitória consecutiva e aproximaram-se de um lugar nos “playoffs” após terem derrotado os Rebels. Os forasteiros chegaram ao intervalo a ganhar por 12-10, após Beauden Barrett converter todas as penalidades da sua equipa, tendo os Rebels marcado ensaio por Bryce Hegarty (27’). No segundo tempo, um ensaio de Conrad Smith colocou os Hurricanes confortavelmente na frente do resultado enquanto Beauden Barrett continuava o seu impressionante desempenho no jogo ao pé. Mérito, no entanto, para os Rebels, que ainda conseguiram um novo ensaio por Tamati Ellison (71’), mas ainda assim insuficiente para impedir novo desaire.

Chiefs mostram por que são campeões

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Os Chiefs despacharam os Blues com quatro ensaios contra dois, cimentando a sua posição no topo da conferência neozelandesa, enquanto os Blues apesar de continuarem na discussão por um lugar nos “playoffs”, encontram-se agora no último lugar da conferência neozelandesa. O jogo começou bem para os Blues, com Ma’a Nonu a fabricar o primeiro ensaio para Lolagi Visinia (6’), mas a resposta do equipa da casa não se fez tardar e Ben Tameifuna (10’) e Tim Nanai-Williams (20’) conseguiriam adicionar dois ensaios, colocando os anfitriões na frente do marcador ao intervalo (20-13). No segundo tempo a toada manteve-se com os Chiefs a produzirem mais um par de ensaios muito cedo, novamente por Tameifuna (42’) e Tom Marshall (50’). Os Blues ainda reagiram e chegariam a novo ensaio através de George Moala (66’), insuficiente para evitar a derrota.

Highlanders resistem aos Lions

Os Lions perderam uma oportunidade dourada de provocar a surpresa da jornada quando na conversão do último ensaio, Elton Jantjies acertou no poste, tendo os sul-africanos que se contentar com dois pontos bónus (ofensivo e defensivo). Os Highlanders tinham o controlo completo do jogo ao intervalo, encontrando-se a vencer por 23-0 - ensaios de Richard Buckman (2’ e 36’) e Gareth Evans (39’). No entanto, nada faria prever o que se sucedeu no segundo tempo. Possivelmente relaxados com o resultado obtido no primeiro tempo, a equipa da casa limitou-se a gerir o resultado, enquanto os visitantes efectuaram o assalto ao resultado. Com ensaios de Francois de Klerk (42’), Lionel Mapoe (66’) e Armand van der Merwe (70’), os Lions ficavam próximos de uma reviravolta histórica (17-23) e, a dois minutos do final, Courtnall Skosan efectuou o toque de meta. Com 23-22 no marcador, a responsabilidade da conversão caiu sobre os ombros de Jantjies, que viu a bola bater no poste, falhando dessa forma uma vitória histórica.

Brumbies ganham a cimeira de líderes

No duelo mais esperado da jornada, os líderes das conferências australiana e sul-africana encontraram-se em Camberra, num jogo que marcou igualmente o regresso de Jake White ao terreno da sua antiga equipa. O confronto foi demasiado táctico e essencialmente um jogo de oportunidades, com Christian Leali'ifano a superiorizar-se frente a Frans Steyn na hora de rematar aos postes, adicionando 12 pontos. Para a diferença final no marcador o ensaio de Sam Carter (62’) seria decisivo. Os Brumbies mantêm-se na liderança da conferência australiana, enquanto os Sharks, desde a ausência de Pat Lambie, denotam uma imensa dificuldade em obter ensaios, conseguindo apenas três nos últimos cinco jogos.

Cummings volta a resolver para os Force

Num jogo atípico com apenas três ensaios, destaque para o regresso do segunda linha Wilhelm Steenkamp e do médio-abertura Sias Ebersohn a Bloemfontein. Numa tarde desinspirada para os Cheetahs, foi o jogo ao pé de Ebersohn que ditou o ritmo do jogo, adicionando 13 pontos à vitória dos Force. Os australianos chegaram ao intervalo a vencer (6-16) com o ensaio de Jayden Hayward (23’) a marcar a diferença entre ambas as equipas. No segundo tempo os Cheetahs efectuaram o toque de meta através de Boom Prinsloo (45’) e colocaram o resultado em 13-16. O inevitável Nick Cummings conseguiria novo ensaio para a sua equipa ao minuto 52, que nunca mais perdeu o controlo do jogo. Com esta vitória os Force mantêm a pressão sobre os Brumbies na luta pela liderança da conferência australiana.

Bulls vencem “clássico” sul-africano

Em mais um duelo Norte-Sul "made in" África do Sul, os Bulls mantiveram viva a esperança de lutar por um lugar nos “playoffs”, após vencerem os seus eternos rivais Stormers, por 28-12. Os visitantes começam a denotar alguma facilidade em obter ensaios desde a chegada do director desportivo Gert Smal a Newlands, passando de um estilo de jogo defensivo para um estilo de jogo mais ofensivo. E entraram melhor, com ensaios prematuros de Kurt Coleman (10’) e Juan de Jongh (18’). No entanto, veriam a vantagem anulada até ao intervalo (12-12), com Handre Pollard a adicionar os pontos para os Bulls. No segundo tempo o “pack” avançado da equipa da casa demoliu a defesa dos Stormers e o ensaio de Akona Ndungane (65’) colocaria um ponto final na discussão do resultado.

Crusaders imparáveis

Os Crusaders mantêm a sua marcha vitoriosa rumo a um lugar nas meias-finais da competição. Este é a quinta vitória consecutiva, sétima vitória nos últimos oito jogos, levando uma média de quase três ensaios por jogo, sendo igualmente a primeira equipa neozelandesa e vencer em Brisbane desde 2009 e a primeira a marcar mais de 50 pontos em solo australiano. Num jogo eléctrico, um dos melhores da época, a partida terminou com dez ensaios: seis para os neozelandeses e quatro para os australianos. Os Reds começaram melhor e nos primeiros 40 minutos marcaram ensaios por Jamie-Jerry Taulagi (19’) e Dom Shipperley (22’), contra apenas um dos Cruzaders obtido por Nemani Nasiganiyavi (6’). No segundo tempo, os “blitz” de ensaios dos forasteiros foram marcados por Wyatt Crockett (42’), Johnny McNicholl (44’, 77’), Lucas Whitelock (56’) e novamente por Nemani Nasiganiyavi (58’), com Colin Slade a coleccionar 27 pontos ao pé, num excelente desempenho individual. No final, os Reds tiveram que se contentar com o bónus ofensivo depois de Rod Davies (63’) e Rob Simmons (72’) efectuarem o toque de meta.

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