A principal prova de clubes do Hemisfério Sul não podia começar com um resultado mais surpreendente. No jogo de abertura do Super Rugby 2014, os Cheetahs, equipa revelação do último ano, foi batida em casa pelos Lions, que este ano regressam à prova.

Em Bloemfontein, a equipa da casa apenas se pode queixar de si própria. Frente a uma formação repleta de estreantes na competição, os Cheetahs foram quase sempre superiores, tiveram mais posse de bola e domínio territorial, marcaram dois ensaios e não sofreram nenhum, mas perderam (20-21).

O jogo ficou marcado pela eficácia das duas equipas no jogo ao pé. Se do lado dos Cheetahs Johan Goosen e Elgar Watts estiveram em tarde desastrada, nos Lions Marnitz Boshoff assumiu o papel de herói.

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Boshoff, que já vestiu a camisola dos Bulls, marcou os 21 pontos dos Lions, não falhou nenhuma penalidade e, no último minuto, com um pontapé de ressalto a cerca de 30 metros dos postes, garantiu a surpreendente vitória da equipa de Joanesburgo.

Aos Cheetahs, que estiveram quase sempre no comando do marcador, de nada valeu os ensaios de Raymond Rhule (autor do primeiro da competição) e Cornal Hendricks.

Na outra partida desta primeira ronda, não houve surpresa em mais um duelo sul-africano. Favoritos a vencer a conferência da África do Sul, os Sharks defrontaram os principais rivais e mostraram que este ano têm argumentos para ameaçar o domínio neozelandês e australiano dos últimos anos.

Em Durban, a equipa comandada por Jake White dominou os Bulls, marcou quatro ensaios, garantiu o precioso ponto de bónus ofensivo e convenceu, no triunfo por 31-16.

Ao intervalo, os Sharks já venciam por 23-9 (ensaios de Paul Jordaan, Cobus Reinach e Odwa Ndungane) e, após uma ténue reacção dos Bulls no segundo tempo (Jono Ross fez o único ensaio da formação de Pretoria), Pat Lambie, no último minuto, fez o quarto ensaio e ofereceu aos Sharks os ambicionados cinco pontos.