A “versão B” de Portugal não chega

A selecção nacional de râguebi terminou a quinta etapa do Circuito Mundial de sevens no último lugar

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Reuters

Tal como tinha acontecido na época 2012-13, Portugal não evitou o último lugar nas duas etapas do Circuito Mundial de sevens que coincidiram com os jogos da selecção de XV no Torneio Europeu das Nações.

Depois de há 15 dias ter ficado na última posição em Las Vegas, a equipa nacional não fez melhor em Wellington. Sem uma mão cheia de habituais titulares, a “versão B” de Portugal mostrou ter jogadores de futuro, mas não está preparada para competir a este nível.

A única boa notícia para os portugueses é que a Espanha voltou a não fazer muito melhor – ganhou, novamente, apenas um ponto a Portugal – e tem 13 de desvantagem no ranking do Circuito Mundial 2013-14. Apenas o último classificado perde o estatuto de equipa residente na prova.

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O último dia começou com um confronto com o Quénia, nos quartos-de-final da Taça Bowl (atribuição do 9.º ao 16.º lugar), e na primeira parte ainda ficou a sensação que podia surgir uma surpresa. Apesar de a equipa portuguesa ter começado, praticamente desde o apito inicial, a cometer erros atrás de erros, o jogo manteve-se equilibrado e a poucos segundos do final dos primeiros sete minutos os africanos venciam por apenas 5-0.

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A qualidade do jogo, no entanto, era fraca e como os atléticos quenianos não pareciam estar inspirados, os jovens portugueses deram uma ajuda. Sem agressividade a defender, previsíveis no ataque e com falhas técnicas inadmissíveis num Circuito Mundial, Portugal acabou por sofrer um ensaio na última jogada da primeira parte (12-0) e, no segundo tempo, foi um passeio para o Quénia.

Sem carregar no acelerador e sem mostrar a qualidade de outros tempos, o Quénia marcou mais quatro ensaios, quase todos “oferecidos”, e empurrou Portugal, com uma derrota por 0-34, para os quatro últimos lugares na etapa neozelandesa. E, tal como tinha acontecido há duas semanas em Las Vegas, a selecção nacional teve pela frente um concorrente directo na luta pela permanência no Circuito Mundial nas meias-finais da Taça Shield.

Nos Estados Unidos, Portugal tinha defrontado a Espanha, desta vez foram os norte-americanos, que tinham sido derrotados no jogo anterior pela França no último segundo (12-14). E a história repetiu-se.

Tal como tinha acontecido contra os espanhóis, em Las Vegas, Portugal foi derrotado. Com uma desvantagem de 0-17 ao intervalo, os portugueses ainda marcaram dois ensaios no segundo tempo (Nuno Sousa Guedes e António Marques), mas o 10-31 final revela bem as fragilidades exibidas pela selecção nacional.

A próxima etapa decorre entre 22 e 23 de Março, no Japão, e Portugal vai defrontar na fase de grupos a Nova Zelândia, o Canadá e o País de Gales.

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