Bolsas: Finlândia ou Estados Unidos?

Apesar das dificuldades que muitos estudantes atravessam, oportunidades para estudar - ou investigar - lá fora, ainda não faltam

Foto
Nestor's Blurrylife/Flickr

O programa The Finnish Government Scholarship Pool é dirigido a alunos que pretendam tirar o doutoramento na Finlândia e que saibam falar inglês, sueco ou finlandês. São 1200 euros mensais, financiados pelo governo finlandês, dez vagas e um período de estudos que pode ir dos três aos nove meses. Mas antes de garantirem a bolsa, os estudantes devem garantir o acesso a uma das universidades finlandesas (ou institutos públicos de investigação) associadas ao programa.

As áreas de estudo disponíveis vão desde a Ciência e Tecnologia às Artes e as candidaturas decorrem até 6 de Fevereiro, mas apenas em Junho se conhecem os selecionados. O formulário de candidatura, o currículo, as cartas de recomendação e a extensa lista de documentos exigidos na proposta deve ser entregue até à data limite no Instituto Camões, do Ministério de Negócios Estrangeiros, em Lisboa. 

O período de candidaturas ainda nem começou, mas já há muitos de olhos postos nas bolsas do Programa Fullbright, destinadas a alunos que pretendam completar o mestrado ou o doutoramento e a investigadores que queiram desenvolver um projecto de investigação.

As candidaturas decorrem ambas online, de 1 de Fevereiro a 28 de Março mas em dois regimes diferentes: estudos e investigação. Alunos de mestrado devem ter a licenciatura concluída, os de doutoramento têm de ter concluídos quatro anos ou mais e o ciclo de estudos só começará no ano letivo de 2014/2015.

Uma das condições preferenciais é a média de licenciatura ser igual ou superior a 14 valores e as bolsas destinam-se a qualquer área de estudo, à excepção daquelas que "sejam conjugadas com a prática médica".

O financiamento do primeiro ano de estudos pode ir até aos 25 mil dólares. Já para quem a investigação interessa mais, há que ter um projecto convicente (e consistente) — que terá de ser aprovado pela instituição norte-americana — e estar preparado para ser submetido a uma entrevista, durante o processo de selecção.

As bolsas podem durar de seis meses a um ano e os investigadores selecionados deitam mãos à obra já no próximo ano lectivo. Neste caso, o financiamento vai até aos 10 mil dólares.

Estas bolsas são promovidas pela Comissão Cultural Luso-Americana, criada em 1960 entre o Governo português e o Governo dos Estados Unidos e já levou mais de mil estudantes e investigadores portugueses a universidades e laboratórios do outro lado do mundo.

Sugerir correcção
Comentar