A série "Little People" da Marta Monteiro é daquelas que me faz abrir o site da ilustradora de tempos a tempos para ver se existem mais novidades. Para além de me rever naquele imaginário liliputiano, onde as pequenas coisas são exploradas de forma tão surreal, o grafismo da Marta é exemplar.
Da série "Uivo", tive a sorte de conseguir comprar esta ilustração do Júlio. Está à espera de ser pendurada no meio das minhas preciosas aquisições deste ano. O que me levou a escolher especificamente esta obra foi a mancha de universo que substitui a identidade do personagem. Um ser que me transporta para lá da ilustração e das figuras a que me habituei a identificar como do Júlio Dolbeth. E depois a mensagem.
A Mariana é sempre um desafio visual. Ilustrações onde coexistem o belo e o grotesco numa simbiose perfeita. Este é dos últimos trabalhos "Miseráveis" pelo qual fiquei apaixonada. Uma explosão de cor (coisa rara,mas cada vez mais presente no trabalho da Mariana, a miserável) com a pose digna dos retratos da escola flamenga foi o que me fez escolher este trabalho no meio de tantos outros. O efeito "droste", provoca um estranho "loop" visual que remete a Escher e a Magrite. Vou continuar a olhar.
Maria Herreros é uma força da natureza. Todas as suas ilustrações provocam-me um suspiro... este foi-me oferecido pela própria. A série "Playboy Bunnies" é das minhas preferidas e esta "Jan Roberts" traduz tudo o que me fez gostar do estilo da Maria. Um traço único que explora rostos, paisagens e momentos que nos são familiares.
O meu fascínio pelo trabalho do André da Loba começa pelos seus "One of a Kind", uma série de bonecos de madeira. A ilustração ganha um novo sentido quando é transportada para o objecto 3D; o objecto ganha vida e personalidade. Esse é o encanto dos "One of a Kind": a excelência na utilização das formas, linhas, manchas e cores culmina no êxito da simplicidade