Hop é uma mala de viagem que anda atrás do dono

Através do sinal de Bluetooth de qualquer "smartphone", esta mala de viagem desenvolvida por um espanhol segue o dono pelo aeroporto

A Hop pode ser programada para ir de um ponto para outro, em aeroportos ou estações DR
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A Hop pode ser programada para ir de um ponto para outro, em aeroportos ou estações DR
Caso o sinal se perca, o utilizador é alertado através da vibração do telemóvel e a mala tranca-se automaticamente DR
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Caso o sinal se perca, o utilizador é alertado através da vibração do telemóvel e a mala tranca-se automaticamente DR

Parece um “trolley” normal em tons de cinzento mas é a mala de viagem da “próxima geração”. A Hop é uma criação do espanhol Rodrigo Garcia Gonzalez e está equipada com um sistema que lhe permite andar atrás do dono pelos corredores intermináveis dos aeroportos.

O nome vem dos “bellhops” (bagageiros, em português), que carregam as malas de “alguns clientes privilegiados” de hóteis, por exemplo, diz Rodrigo no seu site. “Com a actual tecnologia presente em cortadores de relva ou aspiradores automáticos, uma mala pode embutir a função do bagageiro”, continua.

Os sensores desta mala de viagem captam e triangulam o sinal de Bluetooth de um smartphone. Um microprocessador localiza o telemóvel e a forma como este se desloca, conduzindo duas espécies de lagartas, como as dos “catterpillars”, a curta distância.

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Segundo Rodrigo, a mala de viagem praticamente não mudou no último século

Caso o sinal se perca, o utilizador é alertado através da vibração do telemóvel e a mala tranca-se automaticamente. A Hop pode ser programada para ir de um ponto a outro de um aeroporto, através do smartphone, ou ser controlada pelo pessoal de terra que trata das bagagens.

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Segundo Rodrigo, a mala de viagem praticamente não mudou no último século

“Se uma mala se pode mexer, além de facilitar a vida de um grande número de viajantes, famílias ou pessoas com mobilidade reduzida … pode também poupar todos os elementos que se movem com ela, como cintos ou carrinhos”, realça Rodrigo Garcia Gonzalez, para quem não importa criar um objecto destes por brincadeira mas sim para solucionar problemas reais de pessoas reais.

“Neste desenho de produtos há muitas facetas. A mim não me interessa muito o ‘restyling’, a inovação formal, prefiro inventar novas soluções que resolvam problemas reais das pessoas e a mala de viagem praticamente não mudou no último século”, disse Gonzalez ao jornal espanhol “El País”.

Recentemente, o projecto da Hop venceu o primeiro prémio do concurso James Dyson Award e, por isso, participará num certame internacional com um prémio de 12.600 euros.

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