O segmento de "smartphones" subiu 37% e passou a representar 42% das vendas totais. Dos 1080 aparelhos comercializados naqueles três meses, 623 mil foram telefones tradicionais (que registaram uma queda homóloga de 37%), enquanto 457 mil foram "smartphones".
Apesar disso, “os rumores de lançamento de vários modelos dos principais fabricantes, previstos para o terceiro trimestre, têm contribuído para que muitos consumidores adiem a intenção de compra de 'smartphones'” – uma tendência europeia –, sublinha a consultora numa nota sobre o estudo IDC European Mobile Phone Tracker.
Os telemóveis Android representaram 74% das vendas de "smartphones" no mercado português, ao registarem 338 mil unidades comercializadas. A Samsung lidera com uma quota de mercado de 33% (359 mil unidades vendidas). A seguir está a Nokia, com uma quota de 29% (311 mil). E em terceiro lugar surge a Vodafone (classificada nesta análise como fabricante de aparelhos da própria marca), com uma quota de 7% (72 mil unidades vendidas).
As três fabricantes baixaram as vendas em Portugal. A Nokia caiu 4% face ao segundo semestre do ano passado, enquanto a quebra nas vendas da Vodafone foi de 35% e da Samsung de 36%.
Mesmo com uma contracção desta ordem, a fabricante sul-coreana “tem conseguido dominar a alta gama, na qual só encontra concorrência por parte do iPhone da Apple”, refere a IDC. Francisco Jerónimo, analista da consultora em Londres, observa no mesmo documento que “a gama de produtos Galaxy continua a ser um caso de sucesso em toda a Europa, ao qual os consumidores portugueses não têm sido indiferentes”.