Alunos do Minho criam site para ajudar indecisos a escolher curso

Candidatos respondem online a algumas questões e a ferramenta revela imediatamente quais os seis cursos mais indicados para a pessoa. Utilização do C.U.R.S.O. é gratuita

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Fernando Veludo

Aceder à internet, responder a algumas perguntas e obter uma resposta imediata. O Centro Universal de Recolha de Sugestões Orientada (C.U.R.S.O.) é a ferramenta ideal para estudantes indecisos, a poucos dias do 10 de Agosto, data do fecho das candidaturas à primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior.

João Pedro Silva e Tiago Magalhães começaram a trabalhar no projecto a propósito do mestrado em Engenharia e Gestão de Sistemas de Informação, que estão a fazer na Universidade do Minho. A instrução era criar uma ferramenta que ajudasse o utilizador a tomar uma decisão.

Depois de alguma discussão, resolveram focar o projecto nos alunos que precisam de escolher o curso que vão frequentar: “[É] uma decisão bastante difícil e todos os anos milhares de jovens passam por isso, tal como nós já passámos”, explicou ao P3 Tiago Magalhães, via email. 

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João Pedro Silva e Tiago Magalhães têm 22 anos e criaram o C.U.R.S.O.

Processo rápido

Para utilizar a ferramenta, disponível desde o dia 21 de Julho, os alunos só têm de entrar no site do C.U.R.S.O. e clicar em “Começar”. São feitas perguntas sobre a área que frequentaram no ensino secundário, as áreas preferidas, médias, se pretendem estudar fora da área de residência ou não e outras mais específicas.

No fim, é imediatamente apresentada “uma pontuação e são disponibilizados os seis cursos mais indicados para o aluno”. Além dessa informação, é dita qual a nota do último aluno a entrar nesse curso no ano de 2011, a taxa de empregabilidade e as provas de ingresso.

A utilização da ferramenta é completamente gratuita e os jovens da Universidade do Minho, ambos com 22 anos, querem agora disponibilizá-la para smartphones e tablets.

Após essa possibilidade, pretendem fazer colaborações com a Escola de Psicologia e o Instituto de Educação da Universidade do Minho “para abordar características comportamentais e psicológicas dos estudantes, algo que atualmente não é possível”.

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