Curso de "personal branding": onde é que fazes a diferença?

Os cursos de "personal branding" já chegaram a Portugal. O objectivo é ajudar os profissionais a descobrirem o que têm de melhor e... a encontrarem emprego

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O personal branding tem como objectivo inspirar uma pessoa a conseguir ver o melhor de si mesma See-ming Lee/Flickr

O conceito de "personal branding", importado dos Estados Unidos da América, começa agora a ganhar popularidade em Portugal. O "personal branding" tem como objectivo inspirar uma pessoa a conseguir ver o melhor de si mesma, ao mesmo tempo que procura ajudar a "identificar a personalidade que se quer projectar".

A Progma, empresa responsável pela divulgação de um curso de "personal branding" em Portugal, decidiu oferecer o "workshop" quando percebeu que havia muita procura. O curso teve início em Março e continuará até 4 de Outubro, em Lisboa. A organizadora, Ana Freitas Reis, pondera a hipótese de alargar o curso para o Porto.

É para facilitar a entrada no mercado de trabalho que serve o personal branding. Mas antes de se criar uma "marca pessoal" é necessário "estabelecer um programa". Para definir a sua marca pessoal, o jovem, antes de mais, necessita de "ter em conta um conjunto de situações relacionadas com o seu autoconhecimento", explica a responsável pelo curso.

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Os dilemas do personal branding Stefano Principato/Flickr

Do "media training" à gestão de tempo

São muitas as valências que este curso pretende abranger. Os módulos são variados e pretendem atingir cada uma das facetas que o empregador procura num potencial candidato. Desde a relação com os meios de comunicação social, através do "media training", passando pelo módulo de ajuda em gestão do tempo, o programa pretende cobrir todas as potencialidades do formando.

Ana Freitas Reis revela, também, qual a atitude que o jovem empregado deve ter aquando da entrevista de emprego. A organizadora do curso de "personal branding" é da opinião de que o jovem empregado deve apostar em currículos de "diferentes formatos" — principalmente no que diz respeito às "profissões mais criativas".

Já Daniela Toscano, formadora do curso e especialista na área do "coaching", argumenta dizendo que se as pessoas "trabalharem o que têm de bom", o seu produto "vale mais".

Ainda em relação à atitude a ter numa entrevista de emprego, Ana Freitas Reis aconselha os candidatos a reforçarem a argumentação nos temas em que são melhores. O proponente ao emprego deve, ainda, "adoptar uma linguagem curta e concisa".

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