Duas integrantes das Pussy Riot fugiram e estão a recrutar feministas

Eram procuradas pela polícia, mas conseguiram fugir da Rússia, anunciou o grupo. Vão agora recrutar feministas estrangeiras para preparar "novas acções"

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William Webster/Reuters

Duas activistas da banda punk feminina Pussy Riot que tocaram uma “oração” anti-Putin na mais conhecida catedral de Moscovo fugiram da Rússia para escapar a perseguições judiciais, anunciou este domingo o grupo.

“Os nossos dois membros que eram procurados pela polícia já conseguiram deixar o território russo! Estão a recrutar feministas estrangeiras para preparar novas acções”, escreveram as Pussy Riot na sua conta do Twitter.

Das cinco que em Fevereiro actuaram na catedral do Cristo Salvador, na capital russa, Nadejda Tolokonnikova, de 22 anos, Ekaterina Samoutsevitch, 30, e Maria Alekhina, 24, foram no passado dia 17 de Agosto condenadas a dois anos de prisão pelos crimes de “hooliganismo” e de “incitamento ao ódio religioso”. Três dias depois, a polícia anunciou que estava à procura das outras duas.

Para além das cinco mulheres — que, imitando uma oração, pediram à Virgem Maria que livrasse a Rússia do Presidente Vladimir Putin — outras pessoas, cuja identidade é desconhecida, entraram com elas na catedral, para filmar a iniciativa.

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