Da ventilação das casas às camadas de roupa. Saiba que cuidados adoptar nesta semana de frio

A Protecção Civil elaborou uma lista de comportamentos para suportar o frio dos próximos dias.

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População idosa é uma das mas vulneráveis às baixas temperaturas Paulo Pimenta

Com as mínimas a poderem chegar aos sete graus negativos, de acordo com os alertas do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA),  e vários distritos em alerta amarelo durante esta semana, a Protecção Civil partilha um conjunto de recomendações e cuidados a adoptar durante os próximos três dias.

Com a diminuição da temperatura mínima, e possível formação de gelo ou geada e vento forte, antecipam-se alguns perigos, nomeadamente intoxicação por inalação de gases provocada pela inadequada ventilação de habitações, incêndios nas habitações e formação de gelo em troços de estradas com ensombramento permanente.

A Protecção Civil elabora por isso uma lista de medidas preventivas e adopção de comportamentos adequados:

  • Evitar exposição prolongada ao frio e às mudanças bruscas de temperatura;
  • Envergar várias camadas de roupa, folgada e adaptada à temperatura ambiente;
  • Proteger as extremidades do corpo com gorro, cachecol, luvas e meias quentes;
  • Ingerir sopas e bebidas quentes e evitar o consumo de álcool;
  • Envergar vestuário adequado por parte de trabalhadores que exerçam actividades ao ar livre e evitar que exerçam esforços excessivos durante as tarefas que realizem;
  • Tomar especial atenção aos aquecimentos com combustão (braseiras e lareiras), os quais podem causar intoxicação e conduzir à morte devido à acumulação de monóxido de carbono;
  • Assegurar a adequada ventilação das habitações;
  • Evitar o uso de dispositivos de aquecimento antes de dormir, cuidando de os desligar da corrente antes de deitar;
  • Adoptar uma condução defensiva e ter especial atenção aos locais da estrada susceptíveis de formação de gelo;
  • Atender aos familiares e vizinhos que possam necessitar de auxílio e apoio, nomeadamente pessoas mais idosas e em condições de maior isolamento;
  • Dedicar especial atenção aos grupos da população mais vulneráveis, como as crianças, idosos e as pessoas portadoras de patologias crónicas, bem como os sem-abrigo;
  • Estar atento às informações da meteorologia e aos conselhos e recomendações da Protecção Civil e Forças de Segurança.
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